domingo, 31 de janeiro de 2016

Festa da Uva com Jundiahy Fruit Beer

Neste ano de 2016, ao visitar a 33ª Festa da Uva (http://festadauva.jundiai.sp.gov.br/) e 4ª Expo Vinhos que voltou ao Parque Comendador José Antônio Carbonari (Parque da Uva), fiz algo diferente dos anos anteriores, resolvi prestigiar os produtores locais ao experimentar uma cerveja e não os tradicionais vinhos da nossa região.

Mas antes de falar um pouco sobre esta cerveja quero aqui parabenizar o povo jundiaiense pela belíssima festa que mostrou muito além das uvas, artesanatos e atrações culturais, pois mostrou educação e cidadania ao manter limpo o recinto da festa, não havia um só copo plástico no chão e tampouco latinhas de cerveja/refrigerante. Parabéns Jundiaí, ó terra querida, teus filhos realmente são amantes de ti!

Hoje, 31 de janeiro é o último dia da 33ª Festa da Uva, aproveite! O Parque da Uva fica na Av. Jundiaí, s/nº, Anhangabaú. A entrada é gratuita.

Bom, vamos falar da cerveja! Uma vez contagiado por aquele ambiente de festa que homenageia os imigrantes italianos, produtores de uvas, resolvi experimentar a cerveja Jundiahy, uma Fruit Beer de uva da cervejaria Bier Nards, a primeira cervejaria artesanal de Jundiaí.
De puro malte com adição de suco de uva integral na fermentação. Encorpada, apresenta leve aroma de uva e maltes, com sabor levemente adocicado e bem refrescante. Harmoniza pratos leves como saladas variadas e com doces a base de fruta. Seu teor alcoolico é de 5,0% e a temperatura ideal fica entre 0 e 4 graus.

Esta cerveja possui a adição de 30% de suco de uva na sua fermentação, mas não dá a impressão de esta tomando um refrigerante, apesar de ser um pouco adocicada, percebe-se o seu leve amargor. É uma cerveja seca com um aroma de suco de uva e um fundo de malte. O amargor do lúpulo e da uva são perceptíveis, mas são leves, o que torna o seu sabor um pouco complexo, pois dispõe de um bom aroma. A cerveja é leve, bem refrescante e com alto drinkability (de fácil apreciação), perfeita para um dia de verão. Certamente agradará também as mulheres que apreciam cervejas.

Essa cerveja é uma homenagem da Bier Nards à cidade de Jundiaí e ao seu povo trabalhador. Juntando a paixão por uva à cerveja.

A Bier Nards JUNDIAHY é uma edição limitada e sazonal, com uma tiragem de somente 600 garrafas, e lançada somente nos meses de Janeiro de cada ano.

A fábrica da Bier Nards (http://www.biernards.com.br/) está instalada em uma pitoresca chácara no bairro da Colônia, em Jundiaí –SP, bairro cercado por imigrantes italianos e suas plantações de frutas, uvas e adegas de vinho artesanal. Ótima opção de turismo durante os finais de semana e feriados.

HISTÓRIA DA FESTA DA UVA DE JUNDIAÍ

Em 1933, ocorre, na agricultura de Jundiaí um fenômeno que viria mudar a história da cidade. Em virtude de uma mutação genética espontânea, surge, nos vinhedos jundiaienses, uma nova variedade de uvas: a niágara rosada.

Este fenômeno, ocorrido no bairro do Traviú motiva a realização, em 1934, da primeira Festa da Uva de Jundiaí, que recebeu mais de 100 mil visitantes em sua primeira edição.

A Festa era realizada, inicialmente, no centro da cidade, utilizando áreas das ruas centrais, do antigo mercado municipal (depois Centro das Artes) e do grupo escolar Conde do Parnaíba.

Em virtude do sucesso da mesma, foi construído um espaço especialmente para recebê-la: o Parque Comendador Antônio Carbonari, o nosso Parque da Uva, inaugurado em 1953!

A Festa completa, em 2016, 82 anos de história. São 33 edições da maior Festa da Uva do Estado de São Paulo, reconhecida em todo o Brasil.



sábado, 30 de janeiro de 2016

Dama Bier QI


Hoje vamos falar sobre esta cerveja a QI: uma American Pale Ale onde o Lúpulo é adicionado através do método DRY HOPPING.

Esta cerveja é produzida pela Cervejaria DAMA BIER localizada na Cidade de Piracicaba, interior de São Paulo, famosa pelos seus peixes e claro o Rio Piracicaba, fundada em 26 de Janeiro de 2010, a Dama Bier é uma empresa familiar. Seus proprietários viajaram por diversas regiões do mundo, buscando o que há de melhor para produção de cerveja.

A cervejaria está focada na produção de cerveja com diferencial em qualidade e com grande personalidade sensorial. Cada um dos estilos produzidos possui características particulares, tais como: cor, teor alcoólico, amargor, sabor e aroma. Por isso a equipe Dama Bier conta com profissionais qualificados nas diversas operações que envolvem desde a produção a entrega.
Antes de focar na cerveja,um pouco de cultura cervejeira. No inicio do texto, falamos de Cerveja estilo American Pale Ale e que o Lúpulo é adicionado através do método DRY HOPPING, afinal, o que significa tudo isso? Vamos lá.

American Ale

As cervejas American Ale, estão divididas em três estilos que surgiram na costa americana a partir do movimento homebrew (produção de cerveja artesanal feita em casa), que são, Americam Pale Ale, Americam Amber Ale e Americam Brown Ale. Os três estilos diferenciam-se entre si pela cor, que vai de levemente dourada a marrom.

Distinguem-se dos outros grupos de cerveja por seu forte aroma floral, notas de caramelo, paladar mais cítrico e, ás vezes, condimentado.


American Pale Ale

Este estilo que é o da cerveja de hoje, é considerado uma adaptação do estilo English Pale Ale (este fica para um outro post), utilizando, porém, ingredientes locais no caso do continente americano.

Comparado ao estilo tradicional inglês, este é bem mais amargo e alcoólico. A cor varia do amarelo-claro ao âmbar e os melhores exemplos são considerados refrescantes, com aroma de lúpulo levemente cítrico e espuma com boa retenção. Seu teor alcoólico pode variar entre 4,5 e 6,2%.


Dry Hopping


Lúpulo
Consiste em adicionar lúpulo fresco ao fermentador alguns dias depois de inocular a levedura assim que a fermentação estiver completa. O dry hopping extrai aromas mais fortes de uma quantidade relativamente pequena de lúpulo, porque os aromas e óleos essenciais não são eliminados pelo calor da fervura nem pela produção de dióxido de carbono durante a fermentação.




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Agora vamos de fato a cerveja. Uma típica Pale Ale Americana, com sua cor dourada e translúcida, espuma branca de pouca formação e média persistência. 
Seu aroma frutado com notas cítricas de laranja e um leve amargor no final, bom conjunto. Vale a experiencia. 

Mas não demore, pois essa é uma das cervejas sazonais da Dama Bier e logo logo sairá das prateleiras.




Bom por hoje é só. 


E não se esqueçam!!!!!!



sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Mas que Bela Rosa



Boa tarde meus caros cervejeiros até que enfim sexta-feira, dia de tomar uma cerveja já sem nenhuma preocupação das tarefas diárias! A cerveja que degustei hoje foi a Bohemia Bela Rosa, cerveja que namoro há muito tempo ela desde que comecei à aumentar o meu leque de rótulos de brejas, sendo assim nada que tomar uma senhora Rosa, Bela Rosa!

Fundada em 1853, durante o império de Dom Pedro II, pelo alemão Henrique Kremer, na cidade de Petrópolis (RJ), a Cervejaria Bohemia foi a primeira produtora de cerveja tipo 'Pilsen' em solo brasileiro. Vendida em 1960 para a Companhia Antártica Paulista, atualmente pertence ao grupo AMBEV. Não é de hoje que a marca Bohemia arrisca lançar cervejas de estilos bem diferentes da tradicional loira gelada. Quem acompanhou o mercado na década de 2000 deve se lembrar da "Royal Ale" (descontinuada), Confraria, Weiss e "Escura". Mais recentemente houve ainda o lançamento da Bohemia Imperial e da Chocolatier. Apesar dessa diversificação mostrar que há tempos a marca se arrisca no segmento de cervejas Premium, nenhum desses produtos logrou se posicionar como verdadeiramente artesanal. O primeiro passo nesse sentido se deu em 2014 com o anúncio da "Bohemia Reserva", uma 'Barleywine' envelhecida em madeira e de preço pouco acessível que arrebatou elogios da crítica especializada. Logo depois dela mais três novos 

rótulos integram-se à  um portfólio, que junto com ela tem mais outras duas, Jabutipae Caã-Yari, fabricada pela a AMBEV. A Bela Rosa é uma cerveja estilo Witbier que ela combina a suavidade dos maltes de trigo com aroma natural de pimenta rosa, Bela Rosa é uma cerveja estilo Witbier de corpo médio e refrescante, possui aromas cítricos, e  coentro. Seu sabor traz notas leves de pimenta rosa, equilibradas com um baixo amargor.  Bem diferente das tradicionais Witbier Bohemia Bela Rosa tem um rótulo que se destaca, aliás a AMBEV caprichou muito no rótulo, na minha opinião só perde em beleza para os rótulos da Ashby. Sabor que me deixou um pouco frustrado por não ser muito picante para uma breja que leva pimenta no nome.

Honestamente tem um sabor muito artificial, lembra muito suco de laranja de caixinha, no final temos algo picante mas como aqueles saches de pimenta que distribui na barraquinha de cachorro quente, sem dulçor e com pouco amargor, espero que eles possam acertar a receita posteriormente. Quando vi seu rótulo bem chamativo e com descritivo: "Com laranja, coentro, limão e aroma de pimenta rosa" e ainda mais por levar o nome Bohemia, até pensei que me surpreenderia, mas infelizmente não, o sabor é muito artificial.

Resumindo é uma cerveja que não experimentaria outra vez.



'Beba menos, beba melhor'

Ficha Técnica:

Cerveja Bohemia Bela Rosa
Cervejaria: AmBev
Estilo: Witbier
Álcool (%): 5.2% ABV
Temperatura: 5-7 °C
Copo ideal: Tumbler
Encontrei no Pão de Açúcar à R$ 15,89 

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Vila Therezopolis



Antes de começar a minha resenha eu queria deixar uma mensagem, essa frase que eu li na internet representa o sentimento vivido ontem após a nossa primeira reunião formal da nossa Confraria, segue: "Cada novo Irmão que ganhamos na vida , nos aperfeiçoa e enriquece, não pelo que nos dá, mas pelo quanto descobrimos de nós mesmos. Ser um irmão não é coisa de um dia, mas sim gestos, palavras, sentimentos que se solidificam no tempo e no templo e jamais se apagarão". (autor desconhecido)

                                                               Therezópolis Rubine


Bom vamos lá, a belezinha de hoje é produzida na região serrana do Rio de Janeiro na Vila de St Gallen , na cidade de Teresópolis, que teve como sua primeira indústria, no ano de 1912, uma pequena cervejaria, dirigida pelo Mestre Alfredo Claussen, descendente de dinamarqueses, responsáveis pela elaboração da apreciada Cerveja Therezópolis.

O pioneirismo e a paixão poe esse  néctar dos deuses, essa maravilhosa bebida ancestral foi preponderante e assim foi construída, nessa cidade a Vila St. Gallen, um lugar pitoresco com um igrejinha, rua de comércio e belos restaurantes e uma magnífica cervejaria no centro de vila germânica, magnifica não pela dimensão mas sim, pelo excelente produto oferecido, a Cervejaria Sankt Gallen.

Na Cervejaria são produzidas cervejas especiais, todas puro malte, de excelente paladar e aroma, que muito em breve degustaremos em nossa confraria, mas além da linha Therezópolis, produzem também o chopp da estação, em edições sazonais e limitadas, nas quatro estações do ano.

Essa belezinha que falaremos é uma Bock, o termo em questão (BOCK) vem da EinBeck, cidade natal desse tipo de cerveja  que em alemão também significa BODE- esse nome vos lembra alguma coisa ?

A Therezópolis Rubine é realmente uma excelente cerveja , eleita a melhor Bock no Festival Brasileiro da Cerveja em Blumenal 2015 o que secunda a fidelidade ao estilo bock, também as informações do rótulo. Cerveja de Baixa fermentação e maturação prolongada, ela apresenta um castanho avermelhado intenso, composta por maltes tostados  e perfeitamente equilibrada pelo leve amargor do lúpulo e pela leveza da água das montanhas, apresenta notas de malte tostado, frutado, ameixa preta, café e caramelo. Uma coisa que em minha opinião fugiu ao que o rótulo propõe, mas que não tira o mérito da cerveja é com relação a persistência do creme, uma espuma linda, mas que não perdura.


Especificações do produto

Cervejaria :St.Gallen
País de Origem:Brasil
Grupo da Cerveja:Bock
Estilo da Cerveja :Tradicional Bock
Cor :Cobre
Graduação Alcoólica:6.5%
Temperatura ideal para o consumo:de 5 a 7 °C
Copo ideal:Tulipa
Harmonização : Uma coisa que eu achei que harmoniza muito bem com essa cerveja é o famoso frangão da padoca no domingão, com aquela crosta tostada da pele do frango harmonizando com o caramelo dos maltes da bock, uma outra sugestão são as comidas de buteco, croquete, pastel, pizza aperitivo, carne de porco.

Pessoal espero que tenham gostado do post e que após lê-lo abram uma rubine e assim possam enriquecer o post com vossos cometários
Grande abraço 3X

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

O que a Colômbia tem?

Depois de uma semana inteira de trabalho em terras colombianas, mais precisamente em Bogotá, é mais que esperado que eu venha a falar de algo que tenha experimentado por lá, pois depois da batalha vem a recompensa, claro. Como o brother Daniel Barbin fez um excelente post sobre a Club Colômbia a alguns dias atrás, não me restou outra alternativa senão confirmar o que ele disse e também experimentar outras alternativas que este pais maravilhoso tem a oferecer.

Somente para complementar o post do Barbin, eu experimentei além da “Dorada” as variantes “Roja” e “Negra” e na minha humilde opinião a ordem por preferencia ficou assim, Roja, Dorada e Negra, mas isso é uma opinião particular e recomendo a todos a irem lá e experimentarem todas e decidirem qual preferem. Para ajudar nesta tarefa árdua, recomendo o Restaurante Andrés D.C. (http://www.andrescarnederes.com/es/) que é um show a parte com 6 andares, capacidade para 1200 pessoas sentadas (e 3000 de pé as sextas-feiras), menu repleto de iguarias e com um design super diferente, com muita música e pessoal animado, duvido que não se anime em provar todas as Club e dançar uma cúmbia.
Restaurante Andrés D.C.

Sendo assim me prontifiquei a provar as Águilas, Poker (está é uma Cristal mal acabada) e as BBCs. Para quem não conhece, BBC é Bogotá Beer Company, uma cervejaria artesanal com menos de 1% do mercado cervejeiro colombiano, fundada por Berny Silberwasser e que usa ingredientes naturais tradicionais, cevada maltada, lúpulo, levedura e água, e em algumas cervejas utilizam o mel orgânico, casca de laranja e aveia para buscar mais sabor e aroma. Seu logotipo é uma caminhonete Ford 52 que foi como começaram a distribuir e vender pelas ruas de Bogotá e que até hoje se mantém intacto como um ícone e é sobre 3 delas que vou falar desta vez.


Foi no sábado, último dia antes de regressar ao Brasil, que devido aos horários de voos disponíveis, tivemos a oportunidade de ir a “Catedral do Sal” na cidade de Zipaquirá. Este é certamente um passeio que recomendo e para tal sugiro pegar um trem em Bogotá que leva uns 50 minutos até a cidade e depois pegar um dos ônibus ali disponíveis para levar até a mina de sal que foi transformada em Catedral, mas aí é outra história e recomendo aos curiosos pesquisarem a respeito (https://pt.wikipedia.org/wiki/Catedral_de_Sal)

Na saída da Catedral, fomos almoçar no Restaurante Jitá e tomamos mais Club Colômbia, mas quando chegamos na estação fomos avisados que o trem atrasaria 20 minutos. Resolvi então procurar algum lugar pra comprar mais cervejas para mim e para o Rodrigo (meu amigo e compadre Chileno que trabalha comigo aqui no Brasil) e já ia pedindo 2 Club quando eu vi as BBC que tanto me falavam e que nunca encontrava nos restaurantes, mesmo porque eles possuem vários PUBs onde vendem as suas cervejas, mas nesta vendinha (tipo uma quitanda) elas estavam bem ali na frente e não tive dúvida, pedi logo 3, uma “MONSERRATE ROJA” para o Rodrigo, uma “CAJICÁ HONEY ALE “ e uma “BACATÁ BLANCA “ estilo Witbier para mim. Das 3 a que mais gostei foi a Roja, seguida da de mel e para minha surpresa, a Witbier que era a que tinha maior expectativa foi a que menos me agradou, pois foi bem aquém das Witbier que estamos acostumados por aqui, talvez pela forma como tomei, direto na garrafa, sem um copo adequado para fazer a mistura do trigo depositado ao fundo e em pé na praça aguardando o trem não foram adequados a experiência, então precisarei refazer o teste com todas as variantes da próxima vez e tirar a prova dos 9.







Monserrat Roja                                
Cervejaria - Bogotá Beer Company
Estilo - Amber Ale
Cor - Ambar
Garrafa - 330ml
Álcool (%) - 5% ABV
Temperatura - 7 - 10ºC
Copo ideal - Pint

Cerveja Ambar de origem britânica, frutada e lupolosa, com muito corpo, carbonatação média e aroma rico que lhe dá bastante drinkability. Não consegui avaliar a espuma, pois a tomei na garrafa. Sua receita é proveniente da região de Burton-on-trent no Reino Unido que se fez famosa pela preferencia dos soldados britânicos durante a ocupação da Índia. Segundo reza a lenda é uma das melhores da Bogotá Company.

PREMIOS BBC MONSERRATE ROJA:
Gold Award Monde Selection (2012, 2013 y 2014). America’s Silver – World Beer Awards. Inglaterra (2013).


Cajicá Honey Ale
Cervejaria - Bogotá Beer Company
Estilo - Golden Ale
Cor - Dourada
Garrafa - 330ml
Álcool (%) – 5 % ABV
Temperatura – 4 - 6ºC
Copo ideal – Tulipa e Pint

Cerveja dourada, refrescante e suave. Com uma generosa adição de mel orgânico. bem equilibrada, pois apesar do mel é levemente adocicada. Foi a segunda que mais gostei. Bom aroma e boa cor, porém não consegui avaliar a espuma, pois a tomei na garrafa. Uma boa pedida artesanal para variar. Poderia ser mais encorpada e com o mel mais realçado um pouco.

PREMIOS BBC CAJICA HONEY:
Gold Award Monde Selection (2012, 2013 y 2014). America’s Best Flavoured Honey – World Beer Awards. Inglaterra (2012).


Bacará Blanca
Cervejaria - Bogotá Beer Company
Estilo - Belgian White (Witbier)
Cor - Branca leitosa
Garrafa - 330ml
Álcool (%) - 4.1% ABV
Temperatura – 5 - 7ºC
Copo ideal - Tumbler

Cerveja branca, de origen belga. Muito suave e refrescante, de cor amarela clara e turva, aroma leve de lúpulo, nítido de cascas de laranja e suave de semente de coentro que lhe dão tons cítricos. Este ultimo só se percebe por que está escrito no rótulo. Bem refrescante, mas não empolgou, talvez pela forma como foi degustada.

PREMIOS BBC BACATA:
Gold Award Monde Selection (2012, 2013 y 2014). 3 Golden Stars – iTQi. Bélgica (2012 y 2013). Bronze European Beer Star. Alemania (2012).


No site deles vocês podem encontrar a história da cervejaria, todas as suas variedades, ingredientes utilizados, processo de fabricação e endereço dos Pubs e lojas para venda. http://bogotabeercompany.com


Espero que tenham curtido mais esta dica e quando estiverem por lá não se esqueçam de provar as Club e as BBCs.


terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Cerveja dos Franciscanos?



Uma cerveja muito gostosa com um sabor celestial, feita inicialmente por Franciscanos. Logo de inicio percebe o sabor aprimorado de trigo, fechando os olhos você chega a imaginar as plantações de trigo totalmente dourada refletindo os raios do sol, onde deuses cervejeiros inspecionam meticulosamente contra qualquer infortúnio da natureza. Ao tomarmos este maravilho líquido sentimos imediatamente um leve sabor de pão, o que é de se esperar em uma cerveja de trigo, isto me surpreendeu satisfatoriamente, porque além de ser refrescante também alimenta como nenhuma outra  que eu havia tomado. Com um leve toque de bananas e frutas cítrica para completar seu sabor. 

Já a Weissbeier Dunkel apresenta cor de caramelo e opaco, com o sabor mais intenso de maldo do que a Hell. Devido aos grãos de trigo torrados e adicionados ao seu processo de produção, possui um sabor marcante e um pronunciado aroma torrado que agrada aos amantes de cervejas escura de todo o mundo, mesmo assim ela e uma cerveja leve e refrescante.

Esta cerveja com  700 anos tem um colarinho de espuma que esbanja classe nas mais alta sociedade alemã de apreciadores de cerveja. devido ao conteúdo de dióxido de carbono mais elevado ela se torna mais viva e cintilante em sua aparência.

Existem 3 tipos de cervejas da linha Franziskaner, (Kristall Klar, Wife Weissbier Dunkel e Wife Wiessbier Hell).


História


Esta cerveja tem quase 700 anos de criação, sua origem foi em 1363 em Munique na Alemanha. Franziskaner significa Franciscano, e a cerveja ganhou esse nome devido ao mosteiro que ficava na mesma rua da fabrica. Em 1841 a fabrica foi transferida para Lilienberg.

Ela demorou um pouco para ser distribuída no Brasil, mas quando chegou fez um sucesso imediato e pode ser encontrado nas versões Hefe-Weisse Hell e Hefe-Weisse Dunkel.


Ficha técnica:
Cervejaria                     Spaten - Franziskaner_Bräu
Grupo                           Anheuser Inbev
Origem                         Alemanha
Tipo Copo                    Weizen
Temperatura                5 - 7 º
Garrafa                         500 ml
Teor                              5%

Harmonização : Lombo defumado, Salmão, Frutos do Mar, Salsicha de Porco, Carpacio de Abobrinha.


Carpacio de Abobrinha
1 abobrinha paulista cortada em rodelas finas
3 colheres (sopa) de azeite de oliva
2 colheres (sopa) de vinagre de vinho branco
2 colheres (sopa) de molho Shoyu 
1 xícara (chá) de erva-doce e folhas de erca doce picadas

Preparo

1 Em uma travessa redonda, disponha camadas de abobrinha em fileira
2 A parte, misture o azeite, o vinagre, o molho shoyu e a erva-doce
3 Deixe na geladeira por 30 min.
4 Regue a abobrinha e sirva em seguira

É de beber rezando

domingo, 24 de janeiro de 2016

As Princesas... o Visconde, o Duque e a Marquesa.

A Princesa, servida na Tulipa, com amendoins temperados.
O segredo da Marquesa, o Visconde que sabia demais e o dia em que o Duque suou. Estas são fábulas que contam da época do Império e estes personagens citados fazem parte da história de uma cerveja muito antiga e gostosa: a Black Princess.

A Marquesa
Uma das marcas do Grupo Petrópolis, a "princesa" é uma cerveja industrial feita pela mesma empresa que também oferece a Itaipava e a Cristal. Diferente delas, porém, é direcionada ao público mais exigente e que gosta de beber "puro malte". Surgiu no final do século XIX e na época o seu nome simbolizava a bebida de cor escura, considerada nobre entre as demais existentes... Uma "princesa negra" que alimentava as mentes mais criativas e fazia surgir lendas e histórias pela região. Mais tarde, com a Black Princess Gold, surgia uma opção àqueles que preferem as lagers leves, como a Pielsen. É dessa, com amargor suave, bem clarinha e com as características de um "Brasil de antigamente", que quero narrar daqui há pouco. Antes porém, vamos saber da Marquesa:

"Era uma mulher feia... mas mesmo assim conseguia os homens que queria. Só ela tinha alguma coisa que... que... que só ela tinha. Os homens mais nobres deitavam-se com ela... As mulheres mais bonitas e sedutoras do Império não entendiam o que acontecia... Mas o fato é que, ao sair de seu quarto, os amantes levavam uma caixa de uma bebida fantástica... Em resumo, a Marquesa era feia, mas valia pela bebida".

O Duque
Conheci a Black Princess Gold numa prateleira de cervejas e a coloquei no meu carrinho apenas para "experimentar". Foi assim que completei a minha tríade das Golds (qualquer dia falo das outras duas, Therezópolis e Paulistânia). Diríamos que a princesa deixa a gente com a garganta refrescada, sem que precise estar abaixo de zero para isso. Falando em temperatura, conheça a história do dia em que o Duque suou:

"Ele tinha como amante uma mulher casada e um dia sua carruagem quebrou exatamente em frente a casa daquela de quem ele não poderia ser visto junto. Mas evitá-la deliberadamente, ir embora e não pedir ajuda numa ocasião como aquela seria quase uma confissão de que havia algo errado... então o Duque entrou... e quando entrou viu algo que... que ele mesmo não acreditou... pois o marido de sua amante tinha uma amante. E este o subornou... em troca de seu silêncio ofereceu seu estoque daquela que era a bebida mais deliciosa que aquele povo conhecia".

O Visconde
A Black Princess pode ser encontrada na maioria dos supermercados e distribuidores, afinal a cervejaria Petrópolis mantém uma interessante parcela do mercado de cervejas. Os copos ideais são as calderetas finas, as tulipas (uma espécie de calicezinho com pezinho e pescoço) ou os copos lagers (que no Brasil são erroneamente chamados de tulipas, ou seja, aqueles cumpridos que se alargam no alto). Para não se confundir, observe uma tulipa na foto principal. Mas falando em observar, quem observava mesmo era o Visconde:

"Era tímido e introspectivo, mas tinha uma característica impar: era observador. O Visconde sabia tudo sobre todos e seus olhos estavam onde ninguém imaginava. Não havia muitos segredos no Império que ele não tivesse descoberto. Essa era sua arma e isso fazia com que ele ganhasse alguns presentes. O Visconde, muito educado, costumava dizer que não falava de boca cheia... e para mantê-lo de boca cheia, seus vizinhos lhe presentavam com uma certa bebida".

E aqui, as minhas verdadeiras princesas.
Experimentem a Princesa... Como dica de apreciação, sugiro que providencie 3 pacotinhos de amendoins temperados (pimenta, cebola e natural) e um de castanha de caju. Misture-os em um pode grande e sirva como aperitivo em porções... Como diziam os antigos lá no interior, é excelente para "sargá a boca"... Não há nada mais sedutor do que a princesa com amendoim... Se ela era tão valiosa no Império, certamente ainda é nos dias de hoje!


North Coast - Old Rasputin Imperial Stout

Na última quinta-feira, dia vinte e um de janeiro, fui ao bar Jobim, que fica no Boulevard Beco Fino (Avenida Nove de Julho, 1650 – Jundiaí – SP), garimpar cervejas. Ao ler o cardápio, uma cerveja me chamou a atenção pelo seu nome “Old Rasputin”, uma referência à história da dinastia Romanov - Rússia.

Rasputin foi uma das figuras mais enigmáticas que ficou atrelada à história do último imperador da dinastia Romanov. Exercendo uma forte influência sobre o czar Nicolau II e, principalmente sobre sua esposa, a czarina Alexandra Feodorovna, o místico mujique é apontado por alguns historiadores, por exemplo, Alain Frerejean, como o homem mais poderoso da Rússia nos últimos anos da dinastia.

Então, logo pensei: “Essa cerveja de deve ser forte!” Afinal, Rasputin, também conhecido como o monge devasso, foi fortíssimo ao sobreviver a uma dose de veneno capaz de matar um touro. Levou tiros. Foi atirado enfim no rio Neva, congelado. Posteriormente se descobriu pelas unhas que ele tentara escapar do gelo que o prendia às profundezas.

Assim, resolvi experimentar a cerveja que é do tipo Russian Imperial Stout, uma Stout "anabolizada", com mais malte e maior teor alcoólico, tipo criado em meados do século 18, sob encomenda da Rainha Catarina II da Russia, tinha que suportar a congelante viagem pelo mar Baltico. Tinha que ser forte tal qual Rasputin, imagino que foi a partir dessa história que a cervejaria americana homenageou o monge devasso.

A rainha Catarina II comprava barris de cerveja escura feitos pela Thrale's Brewing em Londres. O estilo feito sob sua encomenda, naquela época, veio a ser conhecido atualmente com Russian Imperial Stout.

A Old Rasputin ja virou uma cerveja cult, tanto pela sua qualidade quanto pelo seu rotulo, que traz a imagem do famoso Rasputin.

A cerveja artesanal californiana Old Rasputin é uma autêntica representante do estilo Russian Imperial Stout, feita segundo a antiga tradição dos cervejeiros Ingleses que abasteciam a corte russa da imperatriz Catarina, a Grande. Seu líquido é opaco, escuro e denso, forma grande quantidade de espuma marrom e cremosa que persiste bem até o final.

O aroma de malte é marcante, lembra também algumas notas de café e um pouco de álcool. No sabor, destaca-se o amargor que é muito forte, não agrada qualquer paladar. Tem muito malte torrado, com notas de café e uma leve lembrança de chocolate amargo no final. Dá pra sentir o álcool.

É uma cerveja marcante, poderosa e bem equilibrada. De alta carbonatação, esquenta todo o corpo apos o gole, é ideal para climas frios.

Foi uma grande experiência ter degustado a Old Rasputin, mas é impossível exagerar, pois ela é muito pesada e enjoativa. Recomendo degustar de uma a duas garrafas. 

ESPECIFICAÇÕES: 

Cervejaria: North Coast Brewing Company
País de Origem: Estados Unidos
Família: Ale
Tipo: Russian Imperial Stout
Coloração: Preto Opaco
Embalagem: Garrafa de vidro
Volume: 355 ml
Graduação Alcoólica: 9,00%
Temperatura ideal para consumo: De 13 até 15°C
Ingredientes: água, malte, lúpulo e levedura.
Copo ideal: English Pint / Tulipa
Harmonização: Roquefort, Lombo de Porco e Defumado, Churrasco, Petit Gateau e Torta de Chocolate, Doces, Crème Brûlée, Frutas Cítricas e Vermelhas.

Outras Informações: a North Coast Old Rasputin recebeu a "Gold Medal Stockholm Beer & Whisky Festival" em 2012. A North Coast Brewing Company , aberta em 1988 como uma cervejaria local, na histórica cidade de Fort Bragg, localizado na costa de Mendocino, na Califórnia, é pioneira no movimento Craft Beer. Sob a liderança de Mark Brewmaster Ruedrich, a cervejaria tem desenvolvido uma forte reputação de qualidade, tendo conquistado mais de 70 prêmios em competições nacionais e internacionais.

sábado, 23 de janeiro de 2016

CORUJA EXTRA VIVA

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Após um período longe do Blog (férias) voltamos com as baterias recarregadas e com historias pra contar. 

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Hoje vou falar um pouco sobre esta jovem senhora a CORUJA EXTRA VIVA, lançada em julho de 2007 pela Cervejaria Coruja na Cidade de Porto Alegre.

A exatamente 1 ano, estávamos em uma aventura motociclística pelas Serras Gauchas, na Serra do Rio do Rastro, alias lugar maravilhosos, mas esta é uma outra história. 

Encontramos dois motociclistas de Curitiba que nos indicaram uma pousada em Urubici-SC onde haviam tomado uma cerveja chamada Coruja a noite toda, ficamos intrigados com o nome e fomos até lá. Realmente nos encantamos com a Cerveja, e experimentamos todas. 

Passado exatamente 1 ano e em nova aventura pela Serra, estivemos novamente em Urubici-SC e desta vez focamos em apenas uma, a que mais me marcou, a CORUJA EXTRA VIVA.

Em primeiro lugar o que chama a atenção nesta cerveja é a apresentação da garrafa, que é um show a parte, um frasco de modelo vintage, que remete a um daqueles vidros antigos de "formol" e com o rótulo serigrafado diretamente no vidro.

Resultado de imagem para coruja extra vivaAgora o mais importante, o conteúdo. Uma explosão de sabores, uma cerveja encorpada ao mesmo tempo de fácil drinkabilidade, em sua fórmula são utilizados 2 tipos de maltes, Vienna e Pilsen, deixando-a um pouco mais alcoólica (6,5%) e com um aroma incrível, graças aos lúpulos Galena e Perle.

Uma informação importante é sobre sua fabricação:  ela é “Viva” porque a bebida não passa pelo processo de pasteurização, não é submetida a temperaturas elevadas e não tem conservantes. Assim sendo,  ela precisa ser mantida gelada assim que termina seu processo de fabricação até o momento de beber.

Sabendo um pouco mais sobre a história dela:

Dois amigos com um gosto em comum, a cerveja, se unem para criar a Cervejaria Coruja. Em 2004 chega ao mercado a primeira Coruja Viva e em 2007 a Extra Viva.  Em 2008 é abertao um  espaço para receber as pessoas com uma chopeira de seis bicas em operação. A casa serve a linha completa da marca e outros chopes artesanais convidados. Hoje, a Cerveja Coruja tem distribuição no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro.






Não deixem de experimentar as outras espécies de corujas que são bem bacanas também. 





Bom por hoje é só. 

E não se esqueçam!!!!!!