segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Cerveja de Panela, já tomou?

Bem amigos cervejeiros, ontem o Barbin comentou e explicou sobre a Pale Ale, e deixou uma citação ao nosso encontro que fazemos nas últimas quartas-feiras de cada mês na Barbearia O Conde, a Confraria do Bode Rock Beer. Pois bem, hoje eu vou tentar descrever como foi o nosso último encontro, pois foi realmente muito bom, agradável, saboroso, divertido e esclarecedor para muitas coisas, mas também levantou algumas dúvidas que estão nos fazendo pesquisar e entender mais sobre alguns termos e métodos do processo de fabricação artesanal.

Confrades Reunidos na Barbearia O Conde
Pois bem, comecemos por apresentar a marca das cervejas que degustamos, ops! ainda não tem marca, pois é fabricada por um cara (o Jony Máximo) de Indaiatuba que logo estará colocando seu rótulo nas garrafinhas, mas desta vez foi sem rotulo mesmo. O mais interessante para frisar aqui é que uma cerveja para ser boa não precisa ser conhecida e famosa, basta ser feita com a melhor dos ingredientes e a melhor das intenções na busca da cerveja perfeita, perfeição esta que TODOS os cervejeiros de panela (termo dado aos cervejeiros artesanais que produzem suas cervejas em casa no panelão de 32 litros) não se cansam de perseguir.

Jony Máximo
O Jony chegou cedo, umas 19:20h mais ou menos, organizou e preparou tudo e então abriu uma das cervejas para que eu provasse e fizesse um aquecimento. Era uma Pale Ale, aquela do post do Barbin de ontem, e degustamos enquanto ele me explicava como era o processo de produção de forma bem resumida, já que a detalhada vamos aprender em breve num curso que vamos fazer para na sequencia começarmos a fabricar as nossas cervejas somente pelo prazer de depois abrir com um amigo e falar “esta foi eu quem fiz”.

Chega a turma pouco a pouco e passava um pouco das 20:00 quando o ultimo cliente da barbearia se foi e então a barbearia era só nossa e pudemos iniciar os trabalhos. Os confrades estavam super ansiosos por experimentar as cervejas do mestre Jony e aí começa a degustação, primeiro uma Blond Ale de mel com Camomila, em seguida foi a vez das American IPA’s e por fim as Oatmeal Stout. A Blond estava bem recente (uma semaninha) e ainda não estava com a carbonatação completa, então somente experimentamos o sabor, que por sinal estava bem leve e saborosa, mas paramos por aí e partimos para as IPAs. Estas estavam simplesmente maravilhosas e tomamos TODAS as garrafas que ele levou, quando vimos não tinha mais nada. Todos adoraram e até comparamos com uma IPA da Sierra Nevada que ele levou e que é bem famosa, mas quase todos preferiram a dele. Pra fechar ele nos serviu as Oatmeal Stout que por usar um malte  tostado tinha sua coloração bem escura e amargor bem acentuado.

Resultado do Encontro

Melhor do que as cervejas, que aprovamos todas que nos foram apresentadas por ele, foi a interação dele com a turma explicando como fazia, porque tinha aquela característica, explicava a carbonatação e como era o processo na garrafa, enfim interagia com a turma o que tornou a experiência muito mais interativa e participativa.

Pra fechar somente deixar registrado que, não só o Jony foi muito bacana e nos surpreendeu com as suas criações, como também agradecer aos confrades que foram fundamentais para o sucesso do encontro.


Até semana que vem e quem sabe teremos mais uma surpresa agradável no próximo encontro da confraria. Aguardem!!!

domingo, 28 de fevereiro de 2016

Marcas do que se foi

MALT 90


Hoje não iremos falar de nenhuma belezinha, mas de uma que graças a Deus não existe mais: a MALT 90. Se fossemos fazer uma comparação da Malt 90 com o que temos hoje no mercado, ela equivaleria ao sabor da Nova Schin, Samba, Guttis, Krill, etc. A Malt 90 era do mesmo fabricante da Brahma, apresentava um sabor mais leve, muito leve, levíssimo. Creio que foi a precursora do milho em sua composição e quanto ao preço, super acessível. A fala era: "tomando o lugar" da Brahma. Viviamos uma escassez de cerveja no mercado, tempo do Plano Cruzado, em que tudo faltava como pneu, gasolina, carne, cerveja e outros...

Os plantões de notícia da rede Globo eram esperados todos os dias informando algum aumento. Em meados dos anos 80 a Malt 90 era encontrada em embalagens de garrafas retornáveis de 300 e 600ml além das latas. Uma cerveja do tipo pilsen que apresentava cor clara, teor alcoólico médio e paladar suave, muito suave, suavíssimo. Não foi bem recebida pelos consumidores e acabou sendo tirada do mercado.
O mercado em evolução e a preocupação com o meio ambiente,fez a Brahma lançar o "Projecto Brahma para Reciclagem", que introduziu então a embalagem em lata de alumínio para a Brahma Chopp e também a embalagem descartável de 300ml para a Malt 90..

Foi patrocinadora oficial do maior festival de Rock do Brasil, em janeiro de 1985. Foram dez dias de festival. As maiores bandas deram o ar da graça pela Cidade do Rock. ACDC, Queen, Iron Maiden, Scorpions, Whitesnake, Yes, entre outras. A Malt 90 era quem tinha a exclusividade da comercialização na Cidade do Rock. Por não agradar muito o gosto dos consumidores da época a Malt 90 ganhou o apelido de "Malt Nojenta".

"Aprendendo com o passado para não cometer os mesmo erros Futuro"




Por que Pale Ale?

No último encontro da confraria da cerveja, realizado na Barbearia do Conde do Condado de Jundiahy, surgiu a seguinte dúvida sobre um estilo de cerveja: Por que Pale Ale?

Como não houve uma resposta convincente à dúvida formulada, cá estou a me aventurar para dirimir esta dúvida.

Pelo pouco que pesquisei, posso dizer que o termo Pale Ale significa uma Ale Palha, ou clara. Foi criado na Inglaterra para descrever as cervejas mais claras da época, que tinham cor de cobre. As cervejas do tipo Ale, representam a melhor tradição europeia, especialmente as belgas e inglesas.

Se você gosta de uma boa cerveja, provavelmente já tomou algumas “Pale Ale”. Mas já se perguntou: Por que Pale Ale?

Se você nunca experimentou uma, experimente! 

Foi na Inglaterra, no século 16, que se originou este estilo de cerveja, palavra pálido foi usado em uma tentativa de diferenciá-lo de marrom escuro ou preto de outros Ales. Uma cerveja genuinamente pálida tem uma cor bronze e muitas vezes um vermelho cor âmbar que são obtidos quando utilizado o malte nomeado Ale, precisamente pálido. 

Além de ter a cor descrita acima, contêm cerca de 6,2% APV (álcool por volume), seu sabor de lúpulo é médio a intenso com toques aroma de noz e se encaixa perfeitamente.

Cerveja Ale pálida rapidamente se tornou popular na Inglaterra e em grande parte graças ao excelente trabalho feito pelos cervejeiros do coração da ilha de Grã-Bretanha. Neste lugar uma antiga abadia, que teve os recursos abundantes da área para a produção de cerveja, pelo menos desde o século 13. 

A relação entre o estilo Pale Ale com a Índia Pale Ale é curiosa: notar que a cerveja foi enviado a partir de portos britânicos para as diferentes colonias foram estragadas devido à extremamente longas viagens, uma cervejaria de Londres chamada George Hodgson concebeu adicionar mais percentagem de álcool e lúpulo que, graças às suas propriedades anti-sépticas, mantidos em boas condições de barris por muito mais tempo. Isto levou a chamadas IPAs, um estilo muito popular nos nossos dias (dados mais antigos IPA).

Não é a mesma coisa que uma Pale Ale Bitter? Bem ... ."Almost", mas existem algumas diferenças. A primeira coisa que devo mencionar é que na Inglaterra é mais comum usar amargo, Pale Ales, embora o nome é mais velho. O Pale Ale são geralmente engarrafada, enquanto na Inglaterra o estilo bitters é servido em Pubs, diretamente em Barril. Os pale ales são mais pesados, com um sabor de noz e malte.

O Pale Ales americanos desenvolveram um estilo para si mesmo. Embora seja feita a partir de meados do século 19, a sua difusão foi um dos mais afetados durante a era de proibição, na medida em que, em 1960, só existia em uma empresa no país que fabricou, quero dizer o Ballantine, produzido por Pabst Brewing Geral. Quando o movimento ofício começa a tomar força nos Estados Unidos, por volta de 1986, este estilo empreendeu um retorno significativo e agora é fácil de encontrar em muitas das marcas que surgiram. O Pale Ale americana, ao contrário do Inglês, tende a enfatizar o sabor de lúpulo, chegando em alguns casos muito próximo e "perigosamente" com estilo IPA.

Experimente e forme a sua própria opinião! Comente o que acha sobre as cervejas Pale Ale!

Saúde!!!

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Da distante Dinamarca, passando por Liverpool até chegar em terras tupiniquins!



Bom dia meus amigos! A resenha de hoje vou começar falando de algo que combina MUITO com cerveja. Futebol! A Carlsberg é cerveja dinamarquesa Premium lager muito popular em diversos países e é uma verdadeira instituição em seu país, tanto que existe uma lenda que o povo nórdico odeia que ela seja exportada. Ainda bem que para o mundo não passa de uma lenda. O slogan “Provavelmente a melhor cerveja do mundo” reflete fielmente o orgulho que o povo dinamarquês tem de umas de suas marcas mais valiosas. E Uma das partes mais importantes do marketing da marca é o patrocínio esportivo, especialmente no futebol. A CARLSBERG é patrocinadora oficial do Liverpool (desde 1992) e da Eurocopa de 2012 (há mais de 20 anos). Sendo assim conheci essa cerveja através do meu querido Liverpool FC time de tantas glórias que hoje vive patinando em campeonatos e erros administrativos mesmo assim nada se compara a qualquer time brasileiro em desordem, rs. Quando assistia o time de Owen, Gerrard, Fowler, Carragher, Torres e recentemente Suarez ficava imaginando o quanto essa cerveja deveria ser boa, afinal estava há anos estampando a camisa dos Reds.
O problema era achar essa cerveja aqui no Brasil sempre vasculhava vários empórios e mercados em busca dela e nunca achava, até que então em busca de uma barraca para acampar no fim de ano passei no mercadão de SP e achei ela, toda imaculada esperando para eu pegar ela e apreciá-la como não houvesse amanhã! Por fim estava nas minhas mãos, quando degustei nenhuma decepção (lógico é uma cerveja comercial) tão boa que justifica ser a patrocinadora de uns dos times mais glorioso do mundo. Desde então 23/12/2013 essa cerveja juntocom a Heineiken (semelhantes por serem verdinhas) são as minhas as minhas cervejas comerciais favoritas! Hoje ainda é meio difícil de encontrá-la entretanto a internet está aqui e está para ajudar e fica muito mais  acessível e cômodo comprar e ser entregue em sua casa. Excelente Premium Lager, é leve, refrescante e com uma ótima drinkability. Sua coloração é amarelo claro, com uma aparência límpida. Sua espuma possui média formação e persistência. Há um ótimo equilíbrio entre o dulçor e o amargor, muito embora nos primeiros goles sinta-se uma certa predominância do amargor. Assim como uma outra cerveja do mesmo estilo, no caso a Heineken, possui um aroma bem peculiar e marcante, com forte presença de lúpulo. Já no sabor, sente-se maior presença do malte, mais em um grau bastante agradável, é daquelas cervejas que não tem como tomar uma só, vale a pena! Na boca o sabor do malte se destaca através de suave dulçor que segue contrastando com discreto amargor de lúpulo. Leve e refrescante, o final maltado sugere ainda alguma fruta cítrica. 
Cerveja comum, porém bem feita. Para o dia-a-dia, seu grande trunfo é a ausência de defeitos.


Detalhe, eles são ótimos em fazer comerciais, também!

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Pra quem gosta de cerveja boa, esta tá "proibida"!

A versão popular, que vai pra TV.
Neste blog, normalmente escrevemos sobre as cervejas boas e recomendamos que os nossos leitores as experimentem. Porém, de vez em quando a experiência é ruim e o nosso compromisso é expor esta experiência até para evitar que aqueles que nos seguem percam tempo e dinheiro com bebidas que não irão satisfazer seus paladares. Este é o caso da PROIBIDA.

Trata-se de uma cerveja fabricada no Brasil, do tipo pielsen e que lançou seus comerciais de TV com personalidades conhecidas. Na maioria das vezes são atores ou cantores populares recomendando o produto, sempre num tom forçado, querendo demonstrar o prazer em beber. A fabricante, CBBP, acaba de ser vendida e promete atingir maiores mercados (quem sabe promovendo mudanças). Atualmente conta com fábricas no Ceará, Bahia e Minas Gerais e claramente busca atingir as classes C e D, tanto pelo nome, como pelo tom da sua apresentação no mercado.

Versão "puro malte". Mas tem coisa melhor.
Minha sensação é que tenha vindo para buscar uma fatia do mercado das cervejas mais populares, como Skol e Brahma, porém disputando mais com as menos reconhecidas, como Itaipava, Skin, Cristal e outras mais... Embora eu não goste de nenhuma destas citadas, é fato que as marcas da AmBev tem uma penetração maior no mercado até pelo tamanho do seu investimento (além do que a Brahma é até "tomável"...) assim como este investimento também acontece de forma menos intensa com a Brasil Kirin e Cervejaria Petrópolis. São cervejas com muita mistura, em diversas opções de embalagem e que, invariavelmente brigam pelo mercado através do preço.

Não recomendada...
Talvez para agradar paladares mais exigentes, tenha sido lançada também a Proibida Premium. Ou seja, a versão "puro malte". É um pouco mais saborosa, mas não diria que convence. É mais forte, mas na minha opinião continua sendo uma cerveja para matar a sede, beber em quantidade e em temperatura abaixo de zero, o que normalmente diminui a capacidade do consumidor sentir o gosto. Aliás, é isso... tem algumas cervejas que o próprio fabricante incentiva a ser consumida bem gelada, que é justamente para que o consumidor se confunda no sabor...

Pela minha cara na foto, você já imagina a recomendação... NÃO GOSTEI, achei um produto de péssima qualidade, o que eu já imaginava somente pelo estilo da embalagem, cor e espuma. Mas para escrever, eu precisaria provar. Então se você curte cerveja pra matar a sede, pega a mais barata e beba, afinal não vai fazer muita diferença mesmo. Mas se você curte sentir o sabor e tem paladar aguçado, nem perca tempo com essa, pois como o próprio nome já diz, é "proibida" pra você... e pra mim também.


terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Essa é frutinha.


Lúpulo

Bom dia meus caros amigos e leitores de nosso blog, algum tempo atras eu escrevi sobre a Baden Baden Chocolate que diga de passagem seu paladar me agradou muito. Agora decifrando mais um membro da família, falarei sobre a American IPA da mesma marca. Hoje em dia é muito comum a gente falar em cervejas gourmet, então vamos desfrutar esse mistério da IPA.

Uma cerveja de sabor muito distinto pois nos leva a um toque intenso de maracujá, isto é devido ao seu lúpulo de alto padrão e adição do suco da fruta que no nosso caso em questão é o maracujá, nossa  bebida tem uma cor acobreada que lhe peculiar e um potente amargor que não deixa duvidas de uma verdadeira IPA, sua espuma em minha opinião é de consistente para média, o que me agradou, pois muita espuma não me agrada, mas é claro que isso é uma opnião particular de quem relata a experiencia, Traduzindo IPA que significa India Pale Ale, isso porque os ingleses precisavam de cervejas com mais lúpulo e álcool para que ela aguentasse viagens mais longas, pois o lúpulo é um conservante natural. E as viagens naquela época iam para a Índia, naturalmente demoravam muito podemos presumir.

Nossa cerveja em questão tem um sabor cítrico e um alto valor alcoólico que no processo que ocorre possibilita elevados nives de sabores, este processo foi denominado de DIP-HOP, que nada mais é que a adição do suco do lúpulo durante o processo de produção o que nao causa interferência alguma na qualidade de seu amargor que para a minha humilde opinião e bem apreciado. Esta técnica DIP-HOP foi desenvolvida pela KIRIN do Japão.

Ficha técnica

Estilo             American IPA
Cerveja          Baden Baden
Álcool           6,4%
Cor                Cobrada
Temperatura  5 - 7 °
Copo Ideal     Pint




Harmonização

Carne bovina, comida mexicana como tacos e burritos, picanha grelhada, file de costela (noix). Também pode ser apreciada com doces a base de maracujá como uma bela torta holandesa de maracujá.

File de Costela (Noix)


segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Hefe Weizen, este Santo não fez milagre!

Hoje eu falarei da Saint Bier Hefe Weizen, que é uma cerveja artesanal produzida em Santa Catarina Segundo a Lei de Pureza Alemã. A Hefe Weizen é uma cerveja de trigo de coloração dourada escura com espuma branca de ótima formação e persistência, não filtrada para manter as reais características, com notas frutadas de banana, de especiarias que lembram cravo e um toque suave de malte tostado.
 
Talvez eu não estivesse nos meus dias ontem (Domingo) e a Hefe Weizen não me conquistou num primeiro momento, apesar de agradável de beber, não foi daquelas que me fizeram levantar as mãos ao céu e agradecer pelo alimento (sim, pois trigo é alimento), apenas boazinha! Creio que terei que tirar a prova dos nove e comprar outra, e aproveitar para experimentar outras variedades da Saint Bier, pois todos merecem uma segunda chance e pode ser que o problema estivesse em mim, então fica a dúvida e agradeceria se alguém pudesse me ajudar na avaliação comentando o que achou dela, se já teve a oportunidade de prova-la.

Para harmonizar a recomendação é Atum, bolinho de bacalhau, crustáceos, saladas leves, cuscuz, lula recheada, massa ao frutos do mar, quiche de queijo, omelete, grelhados, ovelha, sobremesas à base de banana.


Um pouco da história da cervejaria


Em uma forma de homenagear o Estado de Santa Catarina, surge o nome Saint Bier. A  intenção era colocar Cerveja Santa Catarina, mas como já existia uma organização de água mineral com este nome não foi possível, sendo colocado então, o  'Saint' em inglês e o 'Bier' em alemão, que significa Santa Cerveja.

Apesar de estar instalada em Forquilhinha, uma das cidades consideradas mais alemãs do sul do estado, a Cervejaria Saint Bier seria aberta em Araranguá, mas na época o prefeito de Forquilhinha, Paulo Hoepers, ofereceu benefícios para que a instalação acontecesse no município. O fato da cidade ser de colonização alemã e estar no “centro” dos municípios do extremo sul catarinense foram características primordiais para a instalação da empresa em Forquilhinha. 
Antes mesmo da Saint Bier estar registrada, porém, os produtos já eram fabricados em níveis de testes em outra cervejaria, no Rio Grande do Sul. Somente em outubro de 2008, com o prédio da Saint Bier pronto, a produção passou a acontecer no sul catarinense.


Ficha TécnicaCervejaria: Saint Bier Cervejaria
Origem: Brasil
Família: Ale
Estilo: German Weizen

Cor: Dourada Turva
Teor Alcoólico: 5,5%
Temperatura de serviço: 5ºC a 7ºC
Embalagens: Garrafas de 500ml
Copo ideal: Weizen

domingo, 21 de fevereiro de 2016

Fuller's London Pride - 500ml

Vinculada ao povo inglês, a Fuller's London Pride é do tipo Ale Premium Clássica ou Bitter Ale, com 4.7% ABV. Temperatura de consumo sugerida é de 5 a 7 ºC.

Sua coloração é cobre e translúcida; sua espuma bege possui media formação e baixa duração, mas é consistente, deixando marca no copo a cada gole.

No aroma, sobressaem o malte, o caramelo e o lúpulo cítrico. No paladar, que acompanha bem o aroma, conta com um inicio doce e malte presente.

O final é prolongado pelo amargor intenso do lúpulo cítrico, trazendo uma secura evidente que pede um novo gole.

O corpo é médio e carbonatação é bem baixa, característica do estilo.

É uma ótima cerveja, com perfil marcante de lúpulo e agradabilíssimo aroma floral e cítrico.

Fabricada desde 1950, ela tem todas as característica da típica cerveja londrina, e não deu outra, caiu na graça dos mesmos, é a marca premium número um do Reino Unido. 
Combina uma rica história com um rico sabor. É uma cerveja suave e de sabor surpreendentemente complexo. Possui uma base de maltes diferenciada que tem um rico balanço, com sabores de lúpulo das variedades Target, Challenger e Northdown que lhe concedem incríveis aromas. 

É bastante encorpada e oferece deliciosas notas de frutas. Esta cerveja é ideal para acompanhar comidas altamente consumidas pelos londrinos como salsichas, linguiça, peixe, batatas, e costelinhas. 

A London Pride é o carro chefe da cervejaria Fuller, Smith & Turner, sua campeã de vendas. 

Embora tenha sido lançada oficialmente no dia de São Jorge, em 1959, a principal ale Premium da Grã-Bretanha vem de uma linhagem bem mais antiga.

A London Pride nasceu de uma cerveja anterior da Fuller’s, chamada de Special Pale Ale, e de uma receita que remonta ao século 19 ou antes disso.

A Fuller’s tem feito cerveja na zona oeste de Londres há mais de 350 anos e muitos dos antigos livros de receitas que estão agora sob a guarda do mestre cervejeiro John Keeling. 

A London Pride é a mais popular das cerveja da Fuller’s. A cervejaria produz atualmente 200.000 barris por ano, sendo que três quartos deles estão cheios de London Pride.

Para uma receita de tanto sucesso, porém, a London pride é bem simples: usa apenas dois maltes – Cristal e Pale Ale. Também são usados relativamente poucos lúpulos: Target para conferir amargor, e Challenger e Northdown são adicionados mais tarde.

Experimente a Fuller's London Pride! “Fogo”, “bom fogo” e “o melhor de todos os fogos”!!!

sábado, 20 de fevereiro de 2016

Cerveja: o Pão Liquido


Bom hoje vamos falar um pouco sobre a história da cerveja, pois as histórias da cerveja e do pão se confundem, e os ingredientes de ambos são os mesmos: grãos, água e fermento.

Uma possibilidade é que há aproximadamente 10.000 anos, o homem já conhecia os cereais como fonte de alimento. Esses cereais eram colhidos e
armazenados em recipientes para serem ingeridos posteriormente.

A esses cereais se acrescentava água, com a finalidade de facilitar sua ingestão. É possível que parte deles tenha fermentado espontaneamente, dando origem a um tipo de bebida onde o álcool se fazia presente. E eles beberam e gostaram do efeito entorpecedor. No caso do pão a massa molhada começou a crescer.

O processo de fabricação da cerveja começou a evoluir dai, mas seus fundamentos continuam os mesmos. 

Já ia me esquecendo do Lúpulo, este entrou na história muito depois. 

Os quatro elementos

Água - Gastam-se 6 litros de água para fazer 1 litro de cerveja.
Malte - O tipo do malte influencia diretamente na aparência da cerveja.
Lúpulo - 100L de cerveja consomem de 40 a 300 g de lúpulo.
Leveduras (fermento) - Temos a de baixa fermentação de 8° a 16°C e de alta fermentação que vai de 14° a 25º. 


Paleta de Cores do Malte

Famílias Cervejeiras



Baseado nestes 4 elementos é possível brincar a vontade com os estilos de cervejas. 

Como grandes famílias cervejeiras temos:

A cerveja Lager Alemã da qual originaram as Lager Americana e a Pilsen. Depois as ALE, Britânica, Americana, Alemã e Belga. 

Processo de Fabricação

O processo de fabricação da cerveja e uma transformação quase mágica, ele esta dividido em 7 etapas:

Moagem - O malte precisa ser moído para os açucares sem liberados
Brassagem ou Mostura - O malte é aquecido em água para as enzimas quebrarem o amido em açucares.
Clarificação do Mosto - Uma filtragem grosseira para eliminar as partículas sólidas maiores 
Fervura - Nesta etapa é acrescentado o Lúpulo
Resfriamento - O mosto filtrado passa por resfriamento.
Fermentação - Nesta etapa é acrescentada a Levedura (fermento).
Maturação - Estabilização química da cerveja, precisa ser feita em ambiente resfriado.


Perceberam que não é um bicho de 7 cabeças e hoje com a popularização da produção doméstica de cerveja seus custos de produção caíram bastante, e deixou o hobby muito mais agradável e fácil de executar.

Como um bom apreciador da bebida que sou, resolvi entrar nesta brincadeira, meu equipamento está todo montado e a primeira "brassagem" será em breve, o estilo será uma AMERICAN PALE ALE. Mas está história conto depois.

Por hoje é só e espero ter contribuído um pouco conhecimento da cultura cervejeira para vocês. 

Até mais e não se esqueçam!!!!!



sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

A Princesa Negra



Bom dia meus Confrades, hoje a cerveja que irei falar é a Black Princess Gold que é uma Premium American Lager regente do grupo Petrópolis, acabei experimentando ela por insistência do meu amigo vendedor que acabou me empurrando seu produto. É uma cerveja feita com água das montanhas, ingredientes selecionados e o mais puro malte importado, que lhe conferem o sabor nobre e marcante. Um sabor à altura dos seus mais de 100 anos de história desde os tempos do Império.  Em geral, as cervejas premium contêm maior teor de malte de cevada, isto é, usam menos adjuntos. Seu aroma revela a maior presença do malte, o que a torna mais dourada e levemente doce. Para contrabalançar, é utilizado mais lúpulo, o que aumenta o seu amargor. Pra quem gosta de sair do tradicional, que tal uma puro malte domingo a tarde? A Black Princess Gold pode ser a saída! Porém ainda prefiro e indico a Sul Americana
Uma cerveja de coloração dourado brilhante com uma média formação de espuma, não persistente e uma carbonatação muito evidente e aromas de uma puro malte quase que imperceptível, já no sabor uma leveza e amargor meio que sutil no final e lúpulo que predomina mais que qualquer outra coisa. Bem leve e com uma característica de seu estilo.
Resumindo: Não é uma cerveja ruim, pode ter certeza que existem várias piores, porém o seu custo benefício creio que não valha a pena. Com pouco menos pode comprar uma Sul Americana ou com alguns trocados a mais pode levar uma Therezópolis ou uma Baden Baden


Dados Técnicos:

Cervejaria: Cervejaria Petrópolis
Estilo: Premium American Lager
Álcool: 4.7% ABV

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Bamberg Pilsen

Hoje meus caros iremos falar sobre essa belezinha e maravilhosa cerveja , a Bamberg Pilsen. Era um belo sábado a noite e saia do cinema quando o telefone toca, era meu cunhadão me chamando pra tomar um chopinho no bar do chopp , um recanto conhecido pelos bons bebedores de Jundiaí. Quando la cheguei de cara o garçom me olhou e com um Black na bandeja e ofereceu, “ vai ?” Logico que vai ,e assim foi. Mas um banner me chamou a atenção “ CHOPP BAMBERG”
Foi ai  primeiro contato com a cerveja Bamberg, tomamos até o bar fechar. Drincabilidade excelente e um sabor sem igual na minha pouca experiência , mas com muita verdade coloco esta cerveja entre umas das melhores pilseners do Brasil
A microcervejaria dos irmãos Lucas, Thiago e Alexandre foi fundada em 2005 em Votorantim, próximo a Sorocaba, interior de São Paulo. Resultado de muita pesquisa, a cervejaria é sinônimo de qualidade e conta com uma grande variedade de cervejas amplamente premiadas no Brasil e no mundo.entre elas a Sepultura,CPM22 e mais algumas ligas ao bom e velho rock’n roll. Lembrando que mestre cervejeiro Alexandre Bazzo e proprietário está em os cinco maiores sommeliers de cerveja do país .
O nome Bamberg é em homenagem à cidade da Alemanha conhecida pela enorme quantidade de cervejarias por habitante (10 cervejarias para apenas 70.000 habitantes) e fatalmente pela variedade de cervejas produzidas por elas.

Uma cerveja de baixa fermentação com 4,8% de teor alcoólico, conforme disse acima uma cerveja fácil de ser bebida e refrescante. A Bamberg Pilsen foi eleita em 2008 a melhor pilsen artesanal do Brasil, por meio de uma degustação realizada pelo caderno Paladar do jornal O Estado de São Paulo.
Harmoniza com pratos leves, não gordurosos e pouco temperados, porém a indico também com um bom petisco de buteco
Temperatura ideal de consumo entre 2ºC e 4ºC.
Embalagens: Chope, Garrafas 355 ml e 600 ml.
Espero que tenham gostado do post e que este possa levá-los a degustação deste maravilhoso néctar. Que a bebida seja sempre um motivo de alegria e confraternização , que através dela novas amizades nasçam , que a atingas se perpetuem que o espirito de harmonia esteja sempre conosco.Em homenagem ao nosso blog deixo essa imagem pra demonstrar nossa paixão por esse belo líquido e também a todos os bodes desse país.