Uma Boa Lager da Bohemia AURA

Bom dia,

Bohemia Cervejaria

Depois de um tenebroso e longo inverno estou tentando retornar a escrever sobre mina experiencia sobre cervejas, estes comentários são de um apreciador de cerveja sem com isso colocar padrões e notas as cervejas bebidas.

Hoje vou falar de uma boa surpresa que tive tomando uma Aura da Bohemia, é uma cerveja lager de cor de caramelo, com um pronunciado amargor o que me causou boa impressão, afinal as cervejas amargas na minha humilde opinião são as mais gostosas. Esta cerveja deve ser bebida a uma temperatura de 5 - 8º, esta  cerveja tem um IBU de 23 um amargor gostoso  e teor alcoólico de 5,4.

Claro que quando tomamos este tipo de cerveja em uma taça adequada fica muito mais convidativo, principalmente se esta taça for especifica para a propria cerveja. Em vários locais existem kits desta cerveja onde comprando tres exemplares ganhamos uma taça de brinde, Um ótimo custo beneficio.

Combina bem com assados, queijos fortes e legumes grelhados, mas sozinha também é perfeita para um final de tarde.

EU VI DUENTE.....

Cervejaria Bier Nards

Uma cerveja muito boa essa Dublin, perfeita para um dia de outono com o sol tocando em nosso rosto anunciando o inverno que esta por vir. Esta cerveja é produzida aqui em nossa terra Jundiaí, mas nem por isso vamos ter uma tendencia de avaliação. Sua coloração é amarelado meio turvo,ou seja, não sendo totalmente filtrada. Com uma espuma branca que se mantem muito bem no copo, até o final da apreciação da cerveja. O sabor do lúpulo e um  pouco predominante com um amargor que nos agrada, também tem algumas notas de frutado que podemos perceber, creio que este amargor deveria ser um pouco mais pronunciado. Ela nos lembra uma Pilsen, o que não se propõe esta cerveja.

Claro que tomaria mais dessa cervejas, ela também e refrescante para um dia comum, onde não temos nenhuma pretensão a não ser apreciar uma cervejinha ao entardecer. Realmente uma cerveja artesanal no sentido da palavra.

Precisamos experimentar os outros tipos de cervejas que esta cervejaria fabrica. Os tipos produzidos são (Myto - Bhoemian Pilsiner, Dublin - Irish Red Ale, Weismain - cerveja de trigo).

A fabrica esta instalada no bairro Colônia em Jundiaí - SP, este bairro predomina uma população de descendência Italiana, em sua fabrica esta disponível um espaço exclusivo para a degustação.

Ficha Técnica

Tipo                     Irish Red Ale

Estilo                   Bhoemian Pilsen

Cervejaria           Bier Nards  - Jundiaí - BR            

Teor Alcoólico    5,2%

Temperatura        4 - 6º

Copo                   Tulipa

Garrafa                600 ml

Harmonização   Salada, petiscos, aves e pratos leves.

Toda bebida deve ser apreciada com moderação.

Lista para quem está iniciando a beber cervejas especiais!

Bom dia meus estimados amigos cervejeiros, estou há dias tentando montar uma lista das melhores cervejas para iniciar na vida de cervejeiro, realmente. E sair das convencionais e descobrir que tem um mundo lá fora de brejas extraordinárias. Muitas pessoas me perguntam que para se beber cerveja boa tem que gastar uma bela de uma grana, argumento que sempre quebro porque não gasto tanto e compro muita coisas boa, a diferença é que compro por qualidade e não por quantidade. Outra é que sempre ouço que essas cervejas são ruins, mas aí é mais para gosto pessoal ou não estão acostumados com o tal sabor, que pode ser mudado após algumas rodadas e boas cervejas.

Assim, vou tentar passar a lista de cervejas que eu indicaria para qualquer iniciante. Queria que os demais colunistas do blog e os leitores também listassem suas indicações, até para ver se bate com a minha e para acrescentar e eu poder experimentar! 

Então vamos lá! 

Ps.: Não necessariamente a ordem vai ser a minha favorita.

1 Baden Baden Golden

Cerveja que apresenta um líquido dourado claro com média transparência. O creme, de cor branca, subiu bem e tinha uma excelente consistência e de média persistência.

Pela primeira vez senti aroma de canela em uma cerveja. Também senti outro aroma doce parecendo mel e um pouco de fermento de pão. O aroma já denuncia que não teremos muito amargor nessa cerveja porque não há sinais de lúpulo. O dulçor do malte, da canela e mel, se apresentam e destacam. Mas também percebe-se o trigo, porém bem levemente inserido e por último também são perceptíveis alguns frutados, porém não consegui separar os sabores.

Cerveja de médio corpo, leve carbonatação e um retrogosto bem adocicado. Realmente é uma cerveja bem diferenciada.

Média de Preço: R$ 15,00

2 Edelweiss Weissbier

Não sei, mas acho esse nome Edelweiss bem foda! Honestamente a primeira vez que comprei ela foi pelo o nome e de cara me apaixonei e pode por na conta que é a minha favorita de trigo. Suas características são de uma Cerveja de coloração dourada turva, com uma espuma branca, cremosa e duradoura. Aroma frutado (bananas e cítricos), algumas especiarias e algumas notas de trigo bem compostas. Na boca, doçura proveniente das frutas e trigo, terminando com um agradável amargor suave. Carbonatação alta e bom retrogosto.

Preço: R$ 18,00

3 Eisenbahn Pale Ale 

Por que ela? Por ser barata e fácil de se encontrar e além do mais é um exemplar de uma cerveja de fermentação alta, as Ales. Essa, a Pale Ale – Ale Palha, na tradução literal – é um estilo muito popular lá fora, onde as Ales claras são bem difundidas. Essa cerveja é mais doce e frutada, trazendo um amargor legal. A dica que eu dou é observar o aroma dessa cerveja, que além de muito gostoso é diferente do que você está acostumado. 

Preço: R$ 5,00

4 Rofer Viena

Essa tem história hein! Lembro da primeira vez na Rofer, quase tive um pirepaque vendo aquelas chopeiras fazendo um trabalho incessante para abastecer os copos dos meus amigos e o meu. Gosto tanto dela que já fiz um Post sobre ela. Um breve resumo, no aroma destaque para notas de casca de pão tostada, biscoito e um dulçor que lembra caramelo, da para sentir o uso de malte intenso. No sabor destaca-se um leve dulçor com final extramente acido da carbonatação Ótima cerveja.

Preço: R$ 12,00

5 Carlsberg

Sim é uma breja comercial, e por que vou colocar ela na lista? Porque acho que devemos primeiramente ir no mercado e ver uma cerveja e experimenta-lá, antes de já chegar e ir em algum empório ou algo especializado em cervejas especiais. E por ser também uma cerveja de qualidade, pode não ter nada de especial, mas seu trunfo é ausência de algum defeito! Então como conclusão é uma breja que possui um aroma bem peculiar e marcante, com forte presença de lúpulo. Já no sabor, sente-se maior presença do malte, mais em um grau bastante agradável, é daquelas cervejas que não tem como tomar uma só, vale a pena! Na boca o sabor do malte se destaca através de suave dulçor que segue contrastando com discreto amargor de lúpulo. Leve e refrescante, o final maltado sugere ainda alguma fruta cítrica. 

Preço: R$ 10,00

6 Faxe Witbier

Cerveja que acho é a mais agradável para o paladar brasileiro que gosta de tomar cerveja para refrescar! Ela é bem Agradável e sem firulas para beber, a "latinha" se esgota sem dificuldade e fica até difícil crer que já foi 1 litro de cerveja. Cumpre muito bem a função de uma cerveja extremamente refrescante e agradável, sem pecar na qualidade. Outra vantagem, é certeza que sua esposa ou namorada vai te acompanhar nos goles.

Preço: R$ 10,50

Essa são as minhas dicas para quem está iniciando, peço ajuda aos demais e vamos aumentando a lista! Comentem!

Prefiro Água Cristalina

Bom meus amigos como sempre a gente tenta provar algumas cervejas diferentes para podermos expor nossa opinião, mas andei observando que nestes últimos tempos estão aparecendo no mercado várias marcas que desconhecemos, e neste momento arriscamos em nossas degustações.

Então o que nos atrai para uma escolha as vezes totalmente as cegas seria a proposta da marca e o que ela se propõe a oferecer. Esta última expêriencia não foi boa com certeza, estou falando  de CERTOVKA, cerveja produzida na Republica Techa, achei uma cerveja sem muitos atrativos não senti o sabor do lúpulo que dizem predominar nesta cerveja,  achei refrescante e sua cor dourada e atrativa, mas sem um atrativo que se destacasse, uma cerveja comum em relação as outras que já  provei. Ressaltando  como ela se propõe é bem refrescante, mas somente isso, ideal para matar a sede de qualquer cidadão que esta com a "LÍNGUA SECA".

Eu não recomendaria, mas gosto não se discute não e verdade? O que é igual para uma pessoa pode ser magnifico para a outra e paladar é algo bem particular e como nosso blog se propõe, são experiência particulares de cada um dos Bodes Cervejeiros desbravando o mundo deste líquido dourado e apreciado por todos.

Ficha Técnica 

Estilo                    Bohemian Pilsen

Garrafa                 500 ml

Familia                 Baixa Fermentação

Temperatura         4º

Teor alcoólicao     5%

Pais                       Republica Techa



Harmonização

Bacalhau, camarão, caranguejo,  frutos do mar em geral,  pizza, saladas verdes, grão de bico, salame e defumados.

Hertog Jan Tripel, essa mereceu minha admiração

Dizem que a primeira impressão é a que fica e devo confessar que a cerveja que vou falar hoje me ganhou primeiramente pela beleza e sofisticação da garrafa de cerâmica lindíssima e pesada, com rolha tipo champagne e um belo rótulo imponente. Depois o preço, pois algo que custa R$ 33,00 não poderia ser ruim, apesar de as vezes sermos surpreendidos de forma desagradável.

   

Estava no Rio de Janeiro para comemorar meu aniversário com meus irmãos (de sangue) e fui ao mercado comprar umas cervejinhas artesanais para tomar com eles e uma das que escolhi foi esta belezura que voz descrevo a seguir.

A Hertog Jan Tripel é uma cerveja holandesa de alta fermentação feita com bastante malte e, por isso, é encorpada, de graduação alcoólica elevada e com um breve amargor no final. Esta marcante Belgian Tripel possui cor dourado escuro e sabor delicado e picante, com notas de coentro e gengibre, aroma de banana, caramelo, casca de laranja e maracujá, possui um creme branco de pequena formação e longa duração.

Sem exagero nenhum, arrisco a dizer que foi uma das melhores, se não for a melhor, cerveja que eu já tomei e para quem pensa que o alto teor alcoólico a deixa muito forte, engano seu, pois está extremamente equilibrada e suave o que favorece e muito sua drinkabilidade.

A história da Hertog Jan começou há mais de 100 anos, na aldeia de Arcen, no sul da Holanda, onde quatro amigos cervejeiros decidiram criar uma cervejaria. O local foi escolhido por causa da água extremamente clara, que vem de suas nascentes. O nome Hertog significa “duque” em holandês, uma homenagem ao Duque D. João I de Brabante, considerado o Rei da Cerveja.

Agora que você já sabe um pouco desta maravilha que me encantou profundamente e recomendo fortemente aos que gostam de coisa refinada, vou explicar um pouco o que é Tripel, pois eu mesmo não sabia ao certo antes de pesquisar e acho justo compartir com meus amigos confrades este conhecimento adquirido.

Tripel é um termo utilizado nos Países baixos para designar um tipo de cerveja loira de elevado teor alcoólico. O termo foi empregado pela primeira vez em 1956 pela cervejaria trapista em Westmalle como nomeação da mais forte cerveja dessa categoria, apesar de existir até então o termo Tripel e o estilo de cerveja a ele associado anteriormente. O estilo Westmalle Tripel foi amplamente reproduzido por outras cervejarias da Bélgica, tendo, em 1987 surgido mais uma cervejaria trapista na Holanda, a Koningshoeven, que também teve como propósito expandir a gama de cervejas deste estilo com a La Trappe Tripel.

O termo Tripel aponta à mais forte cerveja entre um determinado número do mesmo estilo. Desta feita, as cervejas trapistas foram divididas em três categorias: Enkel (básica), Dubbel (dupla), e Tripel (tripla), correspondendo aproximadamente a 3%, 6% e 9% de ABV. Uma das razões que impulsionaram à origem da Tripel foi Vandevelde Act em 1919, em que uma lei belga havia revogado até 1983, o fornecimento e venda de bebidas alcoólicas ditas de "espirituosas", particularmente o Gin. Contudo essa lei não pronunciaria nem o vinho, nem a cerveja, o que fundamentou a produção e comercialização de cervejas com um maior teor alcoólico.

Para quem quiser ler mais e conhecer toda a história, sugiro o link abaixo para uma leitura complementar.

http://www.beerzone.com.br/frontpage/historia-da-tripel/

Hertog Jan Tripel

Cervejaria: Arcense Bierbrouwerij

Grupo: Anheuser-InBev

Origem: Holanda

Estilo: Belgian Tripel

Cor: Dourada Turva

Álcool (%): 8,5% ABV

Temperatura: 8 - 12 °C

Embalagens: Garrafa de 500ml

Copo ideal: Tulipa

Harmonização

Massas com molho básicos, como carbonara e bechamel, ou um delicioso molho pesto, bem como com queijos mais fortes, como Gorgonzola, Parmesão e Blue Cheese e pratos bem temperados.

Fritz, de Monte Verde: muito melhor que a Duff, do Homer

Imagem épica de Homer Simpson

Sou cliente do Chopp do Fritz. E também sou fã do Homer Simpson. Aliás, uma das coisas mais legal neste personagem é o fato de ele beber cerveja com os amigos no Bar do Moe. Aliás, poderíamos dizer que o Bar do Moe é uma espécie de Conde para o Homer, embora é claro que não tenha tanto charme quanto a nossa barbearia tem. Mas enfim, guardadas as proporções, é lá que a turma se reúne quando não tem mais nada o que fazer. Ah, tem mais outra diferença: no Conde tem escolha do que beber e no Moe só tem Duff... e Duff é ruim pra danar.

Na chopeira do Fritz

Voltemos ao Fritz: Trata-se de uma fábrica de cerveja artesanal, servida na maioria das vezes no sistema de pressão, ou seja, copo e torneira. Atualmente, com restaurantes em várias cidades do interior de São Paulo, além da própria capital e também em Curitiba, sempre com comidas no estilo alemão, com suas cervejas próprias. São 5 estilos, com alta e baixa fermentação, das quais se destacam a Dunkel e a Weiss.

Mas o ponto mais interessante da casa é realmente a sensação de estar em um lugar diferente... Não sei exatamente porque, talvez a decoração, o uniforme, a bancada... sei lá, mas é legal. Nesta última visita que fiz ao restaurante em Jundiaí, não pude perder a oportunidade de tirar uma foto no estilo Homer Simpson, bebendo diretamente no bico do chopp. É claro que foi montagem, eu jamais faria isso... Mas tirei onda.

O Fritz, na Barão de Teffé, em Jundiaí

Parabéns ao Fritz! Não que sua cerveja seja tão maravilhosa, embora ela seja boa... mas o conjunto da obra é bem legal e vale a visita.

E quanto a Duff? Como Simpsomaníaco eu não poderia deixar de experimentar. Trata-se de uma marca originada na Europa e fabricada também no Brasil pela Saint Bier de Santa Catarina. Este fabricante, que é responsável por rótulos excelentes como a Coruja e a própria Saint, poderia ter feito algo melhor, já que a receita é livre em cada país... mas não o fizeram, o que saiu mesmo foi uma água de batata... E eu gosto do marketing, além da cerveja, tenho o balde, as canecas, camiseta e etc.

Mas de tudo isso, a cerveja Duff mesmo é a menos interessante. Quer um conselho? Deixa essa pro Homer, pois você tem opções melhores, inclusive o Chopp do Fritz.

Como diria o Fabiano Adami: Se for dirigir, não beba e se for beber, me chama (preferencialmente no Fritz ou no Conde...).

Arsenal de Duff: vale só pelo marketing, pois o liquido é bem ruim.

Essa Karavelle vai de “nau” a pior.

Comprei algumas cervejas artesanais para degustar e, infelizmente, comprei também dois exemplares da Red Ale Hell da Karavelle.

Longe de ser saborosa e tampouco artesanal, apesar de ter o sinal econômico (preço equiparado) de uma boa cerveja. Não se enganem como eu! 

Ela tenta se assemelhar às cervejas inglesas e irlandesas do mesmo estilo, mas seu sabor não chega nem perto das suas inspirações, tal como a Murphy’s Irish Red.

Trata-se de uma cerveja que tenta ser leve, mas é bastante oxidada. A sua cor se destaca, e é isso que ela se propõe, isto é, parecer o que não é, pois é só bonita. Esta ruiva não convence!

Seu creme desaparece muito rápido, além da presença desagradável do malte torrado, o que faz lembrar uma Stout, fugindo, então, do estilo Red Ale.

Essa não me engana mais!!! Essa Karavelle vai de “nau” a pior. 

Eu não recomendo a Red Ale Hell da Karavelle.

1906 Reserva Especial

Bom dia meus amigos! Com o frio que inicia nesta sexta-feira nada que uma cerveja com origem no país que tem a fama de 'sangue quente' para dar uma esquentada! Antes de mais nada vamos falar porque o nome dela, 1906 Reserva especial faz parte dos rótulos produzidos pela cervejaria Hijos de Rivera,(a mesma da Estrella Galicia) Essa cerveja iniciou sua produção em 2006 e foi um lançamento comemorativo ao centenário do rei Juan Carlos, ela já foi premiada várias vezes inclusive ganhando a medalha de bronze no International Beer Challenge 2009 e ouro em 2012 concedido pelo Internacional Taste & Instituto da Qualidade em Bruxelas.

Trata-se de uma Vienna Lager de visual agradável com um líquido dourado escuro bem brilhante, espuma pouco consistente mas de boa persistência, deixando marcas no copo. No aroma também foi bem com toques leves e predominantemente maltados. É possível sentir um leve açúcar queimado e caramelo. No sabor, a carga de malte deixa ela levemente adocicada. O álcool aparece em excesso e a cerveja ficou um pouco enjoativa. O retrogosto fica mais alcoólico e licoroso, digo que fica até um enjoativo. É uma cerveja de médio corpo, com uma carbonatação média baixa que dá a sensação de whisky gelado, alcoólico e que esquenta a garganta.

Na minha opinião faltou amargor, o álcool estava em excesso o que me deixou um pouco zonzo. Vale a experiência por ser barata e colocar mais uma na coleção!

Trem alemão nos trilhos

Bom dia meus amigos cervejeiros, por motivo de saúde estive afastado da dura tarefa de degustador de cerveja, mas agora já estou restabelecido para novas etapas e desafios no apreciar deste saboroso liquido dourado dos Deuses.

Então para este retorno eu optei por uma cerveja que sempre quis experimentar, cerveja esta a EISENBAHN PILSEN produzida pela BRASIL KIRIN. Esta cerveja dourada de sabor agradável tem como sua principal qualidade dois pilares, ou seja, preço e sabor. É uma cerveja que está no mercado para aqueles que querem entrar no mundo da degustação das cervejas especiais e futuramento partir para as artesanais, o que é um caso mais sério.

Sua característica é sua a cor dourada, um sabor agradável e bem refrescante como pude sentir, de partida já se pode sentir o lúpulo e malte que são utilizados em sua fabricação. Percebi que ela é excelente amiga para acompanhar um churrasco no final de semana entre amigos, sua espuma perdura por um bom tempo quando a mesma esta na temperatura correta. O rótulo também é uma das belezas, com uma locomotiva a vapor estampada.

Ela também esta ligada aos esporte automobilistico com o patrocino em uma equipe de STOCK CAR, a Eisenbahn Racing Team.

Historia

Fundada em 200, atualmente pertence ao gurpo Shcincarial, produz cerveja e chopp segundo Reinheitsgebot que foi uma lei promulgada pelo Duque Guilherme IV da Baviera, em 23 de abril de 1516, que institui a lei de pureza da cerveja. O nome significa ferrovia em Alemão, por isso da imagem de uma locomotiva a vapor em seu rótulo, é uma analogia a uma antiga estação ferroviária, próximo ao edificio utilizado agora pela fábrica e pelo bar da mesma.

Ficha Técnica

Familia                Lager

Estilo                   Premium Americam Lager

Teor Alcoólico    4,8 %

Coloração            Amarela

Espuma               Baixa fermentação e percistente

Aroma                 Pão, biscoito e leve lúpulo

Harmonização

Combina com peixes delicados, mariscos, comida japonesa, salsichas e saladas, varios tipos de queijos, 

AC/DC A cerveja que faz você cantar I'M ON THE HIGHWAY TO HELL!!!

Bom dia meus senhores, a cerveja de hoje é de respeito, pelo menos o nome que carrega tem um puta respeito! Quando ganhei essa breja de um amigo tive que fazer uma piada: 'Será que ela é o AC/DC com o Bryan Johnson ou é com Axl Rose?' (prefiro o Bryan, rs). Polêmicas a parte sobre quem é melhor ou pior, vamos falar do que realmente interessa! 

AC/DC trata de uma convencional German Pilsner de coloração dourada, translúcida. Espuma branca, de bolhas pequenas e pouca persistência. Leve aroma remetendo a grãos de malte e lúpulo. No sabor, início levemente doce, notas de malte, cereais e grãos de malte, no final o amargor médio para forte sobressai trazendo muito lúpulo. Álcool na medida. Carbonatação média. Corpo leve para médio.

Barril e lata muito bonita!

Uma ótima cerveja pra tomar num churrascão, em um show de rock. Bastante leve, ainda assim é saborosa. Se você nunca tomou, não crie muitas expectativas, é uma boa cerveja, mas podemos colocá-la na faixa das "comuns"... Certamente bem melhor do que as comerciais brasileiras. Assim como a Duff brasileira, vale mais pela embalagem pra coleção de que experiência com a cerveja. Então a minha conclusão é que o AC/DC com o cara do assobio rs.

Ah como foi presente não sei aonde encontrar, mas provavelmente em qualquer empório especializado em cerveja possa encontrá-la. Bom final de semana confrades!

Fumaça e Indian Summer Pale Ale, as cervejas do Gêmeo do Mau

É impossível falar destas cervejas e de Jeppe Jarnit Bjergsø, fundador e mestre cervejeiro da Evil Twin, sem falar de seu irmão gêmeo, Mikkel Borg Bjergsø, dono da cultuada cervejaria Mikkeller. Não é a toa que o nome de sua cervejaria é Evil Twin, que em inglês quer dizer “gêmeo do mau”. Jeppe e Mikkel eram competitivos desde a infância, principalmente nos treinos de corrida da escola. Mikkel era tão bom que ganhou uma bolsa para fazer faculdade nos Estados Unidos graças ao esporte. Enquanto isso Jeppe abriu um bar de cervejas artesanais em Copenhague, o Ølbutikken. De volta a Dinamarca, Mikkel passou a ser um grande frequentador do bar do irmão e  decidiu se tornar ele mesmo um cervejeiro. Nascia, então, a primeira cervejaria cigana (sem fábrica própria) do mundo, a Mikkeller. A relação entre eles azedou quando Mikkel montou um ponto de venda próprio. Jeppe se mudou, então, para Nova York e criou a Evil Twin.

Quem quiser conhecer um pouco mais dos tipos de cervejas, entre no link abaixo e divirta-se, pois existe muita cerveja para provar.

http://eviltwin.dk

Chega de história e vamos as cervejas, afinal de contas nos viemos aqui pra beber ou pra conversar!!!

A primeira é a Indian Summer Pale Ale, uma cerveja de aparência âmbar claro, com boa formação de espuma de media duração, de aroma e sabor cítrico. Seu corpo é baixo e bem carbonatada. Uma cerveja bem leve e refrescante que combina bem com o calor. Jeppe aproveitou o nome do estilo da IPA, India Pale Ale, para fazer um trocadilho com um fenômeno meteorológico que acontece às vésperas do inverno, o Indian Summer, que por lá é conhecido como “veranico” – inesperados dias de calor em pleno outono. A intenção era criar uma cerveja que despertasse essa sensação gostosa de ser surpreendido por um mini verão.

A outra é a Fumaça, uma cerveja de aparência âmbar brilhante, com formação de espuma bastante cremosa, de aroma e sabor defumado e doce. Seu corpo é médio, com carbonatação media e bem macia na boca. Jeppe veio ao Brasil três vezes no ano passado para encontrar  seus amigos da Tupiniquim, premiada cervejaria do Rio Grande do Sul e parceira colaborativa do dinamarquês, onde foram braçadas as cervejas Fumaça e Indian Summer Pale Ale.

De forma geral, são duas cervejas diferentes e interessantes para se tomar, não chegaram a despertar uma paixão em mim, mas merecem ser experimentadas. O que mais me chamou a atenção foi os nomes, tanto da cervejaria, Evil Twin (Gêmeo do Mau), como das próprias cervejas. Então fica a dica e se a encontrarem por aí não percam a oportunidade de experimentar estes dois exemplares do “Gêmeo do Mau”.

Indian Summer Pale Ale

Cervejaria: Evil Twin Brewing

Origem: Nova York

Estilo: Session IPA

Álcool (%): 5% ABV

Temperatura: 3 - 5 °C

Embalagens: Garrafa de 310ml

Copo ideal: Pint

Harmonização

Carnes e Hambúrgueres.

Fumaça

Cervejaria: Evil Twin

Origem: Nova York

Estilo: Smoked Lager

Álcool (%): 5% ABV

Temperatura: 3 - 5 °C

Embalagens: Garrafa de 310ml

Copo ideal: Taça e Tulipa

Harmonização

Churrasco e Carne de Porco