Até pouco tempo, o brasileiro discutia se preferia Brahma ou Skol... Em algumas rodas de bar, a Itaipava aparecia como uma alternativa mais barata... Alguns, um pouco mais frescos se ligavam na Original, Bohemia, etc... No máximo, vinha uma sugestão de Serra Malte ou de vez em quando um litrão de Norteña ou Quilmes. O que não se imaginava é que alguns anos depois as prateleiras dos supermercados estariam repletas de rótulos tão variados.
A maioria das cervejas industrializadas são vendidas como "um líquido refrescante para matar a sede". E a maioria daqueles que se entopem delas não sentem nada de sabor, mas apenas a sensação de beber mais. O tipo Pielsen é o mais vendido no país e, em resumo, não mostra muita diferença quando comparamos as marcas citadas acima.
Para beber melhor, vale buscar as cervejas Premium... e aí vale inclusive provar aquelas marcas que, no churrascão de domingo, tem fama de ruins. Bavaria, Itaipava, etc... desde que com o nomezinho "PREMIUM" estampado no rótulo. Isso significa simplesmente que são receitas livres de mistura, ou seja, "puro malte". Exatamente: a maioria das marcas conhecidas levam milho e arroz como cereais para baratearem o seu preço final, o que pode ser constatado simplesmente lendo aquele espaçozinho onde estão escritos os ingredientes... "cereais não maltados"... Sim, estes são os vilões.
E querem saber? Na Birra Moretti, XX e até na Estrela Galícia a gente encontra essas porcarias...
Entre as grandes cervejarias brasileiras, posso indicar a Heineken e a Serra Malte, que são cervejas de verdade! Se quiser coisa melhor, vamos para as importadas ou para as artesanais, que são ainda a minha preferência.