sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Puro Malte


Até pouco tempo, o brasileiro discutia se preferia Brahma ou Skol... Em algumas rodas de bar, a Itaipava aparecia como uma alternativa mais barata... Alguns, um pouco mais frescos se ligavam na Original, Bohemia, etc... No máximo, vinha uma sugestão de Serra Malte ou de vez em quando um litrão de Norteña ou Quilmes. O que não se imaginava é que alguns anos depois as prateleiras dos supermercados estariam repletas de rótulos tão variados.

A maioria das cervejas industrializadas são vendidas como "um líquido refrescante para matar a sede". E a maioria daqueles que se entopem delas não sentem nada de sabor, mas apenas a sensação de beber mais. O tipo Pielsen é o mais vendido no país e, em resumo, não mostra muita diferença quando comparamos as marcas citadas acima. 

Para beber melhor, vale buscar as cervejas Premium... e aí vale inclusive provar aquelas marcas que, no churrascão de domingo, tem fama de ruins. Bavaria, Itaipava, etc... desde que com o nomezinho "PREMIUM" estampado no rótulo. Isso significa simplesmente que são receitas livres de mistura, ou seja, "puro malte". Exatamente: a maioria das marcas conhecidas levam milho e arroz como cereais para baratearem o seu preço final, o que pode ser constatado simplesmente lendo aquele espaçozinho onde estão escritos os ingredientes... "cereais não maltados"... Sim, estes são os vilões.

E querem saber? Na Birra Moretti, XX e até na Estrela Galícia a gente encontra essas porcarias...

Entre as grandes cervejarias brasileiras, posso indicar a Heineken e a Serra Malte, que são cervejas de verdade! Se quiser coisa melhor, vamos para as importadas ou para as artesanais, que são ainda a minha preferência.

Um comentário:

Renato B Basso disse...

Parabéns pelo blog e ob1rigadopelas informações, realmente ha muito o que se aprender sobre esse nectar maravilhoso que tive contato pela primeira vez quando tinha 14 anos, ocasião em que meu pai me levou para, em Itu, no bar do alemao, experimentar meus dois primeiros chopps, porem, cria que ficar mais 4 anos sem beber ate minha emancipação, aos 18 anos, que oir conta própria estiquei ate os 21 anis devido a vida esportiva. Na época a Kaiser era cerveja do momento pois era opção frente a Brahma e Antarctica e tendo como diferencial a exclusividade do milho. Hoje temos boas cervejas,porem produzidas de maneira náo uniforme. A Bohemia por exemplo náo é todo lote que tem aquele sabor característicoto, frutada, perfumada. A melhor dessas industriais é a Serra Malte, desde que tomada na temperatura certa, ou seja, náo estupidamente gelada.Náo podemos tb generalizar as cervejas importadas, pois na minha opinião cervejas americanas são as piores e nem atribuir a agua a qualidade da cerveja, pois se náo as belgas, alemãs, suíças e austríacas seriam de longe as melhores.a minha opinião tb as melhores sao as da bavaria e as servidas nos pubs ingleses daquelas maquinas maravilhosas onde destaco a Guiness, a Foster e principalmente a Lowenbrau. Esta ultima, de Munique, onde a lata PR incrível que pareça é muito semelhante, mas somente la, pois aqui perde sua qualidade.
Pra finalizar, agradeço novamente o blog, pois esta me abrindo os olhos para cervejas `nao puras`, ou seja, misturadas com especiarias que sempre fui contra.
E peço desculpas por ultrapassar meus 3 minutos.
TFa