Vivi a década de 90 com muita intensidade. Morei em Jundiaí, Blumenau, Campinas e, entre os anos de 1997 e 1999 a cidade de São Paulo foi minha casa e me trouxe uma escola de vida muito interessante. Como este é um blog sobre cervejas, obviamente em breve eu contarei sobre a minha passagem nas terras da maior Oktobertest do Brasil, mas hoje o cenário da história será a Capital Paulista.
Em São Paulo, ao longo destes 2 anos, morei em 3 lugares relativamente próximos. Um apartamento no Ibirapuera, um flat no Bixiga (de onde via o ensaio da Escola de Samba Vai-Vai) e uma minúscula kitnet em Santa Cecília. Independentemente disso, o bairro de Jardins era o nosso (juntamente com alguns amigos do trabalho) local de diversão... até que um dia um colega chamado Charles, que acabara de chegar de Porto Alegre, falou sobre a DaDo Bier, uma Micro Cervejaria gaúcha que havia se instalado também na Avenida JK, em São Paulo. Embora estivesse fora do nosso circuito, lá fomos nós, numa noite de sexta-feira super quente.
Minha DaDo preferida, a Weiss |
O copo com cara de cuia, da Ilex. |
Mas voltando ao principio, o sabor da Dado (hoje avaliado com um pouco mais de critérios de minha parte) é excelente. A Weiss é leve, suave e bem turva, do jeito que eu gosto e a Lager Pielsen traz o sabor bem perceptível do cereal... Gosto de comprar garrafinhas de 600 ml, pois normalmente não bebo sozinho e uma cerveja serve dois copos. Também prefiro as embalagens de vidro em relação ao alumínio, pois embora o metal proteja da luz, o vidro me dá a impressão de conduzir menos calor, além de trazer um charme maior e, com isso a nostalgia me pega de jeito. Um atrativo extra é a beleza das embalagens... Enfim, a Dado Bier me causa saudades incríveis de uma década fantástica vivida na cidade que nunca dorme e em que eu fiquei algumas noites acordado, curtindo...
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