Bom dia senhores, começando a resenha hoje fazendo uma infame piada com a música do Djavan. A cerveja de hoje vai fazer jus ao frio e o dia cinza que está fazendo, é a Paulaner Salvator que é uma clássica e tem uma REPUTAÇÃO mundial. O que posso dizer sobre essa cerveja é que ela me deixa intrigado, talvez por não conhecer o estilo (Bock). Quando eu ouvia falar que os monges diziam sobre ela ser o pão liquido não imaginava o motivo mas a partir da hora que abri a garrafa entendi o porque dessa analogia, pois sinto o gosto de pão em toda a evolução. Tem bela aparência com um líquido cobre escuro, creme bege, de média altura , excelente consistência e com meio dedo de duração até o final, nota-se aromas potentes de malte, mas muito malte mesmo e cereais. Nada de lúpulo, mas o estilo nem pede mesmo. O sabor apresenta uma pancada de malte caramelado e um toque adocicado e o álcool bem presente (7,9%) do início ao fim. O retrogosto é bem quente e adocicado, bem propicio a noite de ontem por incrível que pareça até a minha patroa aprovou a cerveja!
É uma cerveja de médio corpo, com baixa carbonatação e que deixa uma sensação de uma cerveja feita com muita qualidade.
Por fim, creio que a Paulaner Salvator é uma cerveja muito diferenciada, principalmente para quem curte menos amargor e mais maltes caramelados.
Merece ser degustada aos poucos em pequenos goles.
Sem dúvida está na minha lista das preferidas começando pelo o preço de 14 reais bem gasto.