terça-feira, 31 de maio de 2016

Fritz, de Monte Verde: muito melhor que a Duff, do Homer

Imagem épica de Homer Simpson
Sou cliente do Chopp do Fritz. E também sou fã do Homer Simpson. Aliás, uma das coisas mais legal neste personagem é o fato de ele beber cerveja com os amigos no Bar do Moe. Aliás, poderíamos dizer que o Bar do Moe é uma espécie de Conde para o Homer, embora é claro que não tenha tanto charme quanto a nossa barbearia tem. Mas enfim, guardadas as proporções, é lá que a turma se reúne quando não tem mais nada o que fazer. Ah, tem mais outra diferença: no Conde tem escolha do que beber e no Moe só tem Duff... e Duff é ruim pra danar.

Na chopeira do Fritz
Voltemos ao Fritz: Trata-se de uma fábrica de cerveja artesanal, servida na maioria das vezes no sistema de pressão, ou seja, copo e torneira. Atualmente, com restaurantes em várias cidades do interior de São Paulo, além da própria capital e também em Curitiba, sempre com comidas no estilo alemão, com suas cervejas próprias. São 5 estilos, com alta e baixa fermentação, das quais se destacam a Dunkel e a Weiss.

Mas o ponto mais interessante da casa é realmente a sensação de estar em um lugar diferente... Não sei exatamente porque, talvez a decoração, o uniforme, a bancada... sei lá, mas é legal. Nesta última visita que fiz ao restaurante em Jundiaí, não pude perder a oportunidade de tirar uma foto no estilo Homer Simpson, bebendo diretamente no bico do chopp. É claro que foi montagem, eu jamais faria isso... Mas tirei onda.

O Fritz, na Barão de Teffé, em Jundiaí
Parabéns ao Fritz! Não que sua cerveja seja tão maravilhosa, embora ela seja boa... mas o conjunto da obra é bem legal e vale a visita.

E quanto a Duff? Como Simpsomaníaco eu não poderia deixar de experimentar. Trata-se de uma marca originada na Europa e fabricada também no Brasil pela Saint Bier de Santa Catarina. Este fabricante, que é responsável por rótulos excelentes como a Coruja e a própria Saint, poderia ter feito algo melhor, já que a receita é livre em cada país... mas não o fizeram, o que saiu mesmo foi uma água de batata... E eu gosto do marketing, além da cerveja, tenho o balde, as canecas, camiseta e etc.

Mas de tudo isso, a cerveja Duff mesmo é a menos interessante. Quer um conselho? Deixa essa pro Homer, pois você tem opções melhores, inclusive o Chopp do Fritz.

Como diria o Fabiano Adami: Se for dirigir, não beba e se for beber, me chama (preferencialmente no Fritz ou no Conde...).

Arsenal de Duff: vale só pelo marketing, pois o liquido é bem ruim.

domingo, 29 de maio de 2016

Essa Karavelle vai de “nau” a pior.

Comprei algumas cervejas artesanais para degustar e, infelizmente, comprei também dois exemplares da Red Ale Hell da Karavelle.

Longe de ser saborosa e tampouco artesanal, apesar de ter o sinal econômico (preço equiparado) de uma boa cerveja. Não se enganem como eu! 

Ela tenta se assemelhar às cervejas inglesas e irlandesas do mesmo estilo, mas seu sabor não chega nem perto das suas inspirações, tal como a Murphy’s Irish Red.

Trata-se de uma cerveja que tenta ser leve, mas é bastante oxidada. A sua cor se destaca, e é isso que ela se propõe, isto é, parecer o que não é, pois é só bonita. Esta ruiva não convence!

Seu creme desaparece muito rápido, além da presença desagradável do malte torrado, o que faz lembrar uma Stout, fugindo, então, do estilo Red Ale.

Essa não me engana mais!!! Essa Karavelle vai de “nau” a pior. 

Eu não recomendo a Red Ale Hell da Karavelle.

sexta-feira, 27 de maio de 2016

1906 Reserva Especial


Bom dia meus amigos! Com o frio que inicia nesta sexta-feira nada que uma cerveja com origem no país que tem a fama de 'sangue quente' para dar uma esquentada! Antes de mais nada vamos falar porque o nome dela, 1906 Reserva especial faz parte dos rótulos produzidos pela cervejaria Hijos de Rivera,(a mesma da Estrella Galicia) Essa cerveja iniciou sua produção em 2006 e foi um lançamento comemorativo ao centenário do rei Juan Carlos, ela já foi premiada várias vezes inclusive ganhando a medalha de bronze no International Beer Challenge 2009 e ouro em 2012 concedido pelo Internacional Taste & Instituto da Qualidade em Bruxelas.


Trata-se de uma Vienna Lager de visual agradável com um líquido dourado escuro bem brilhante, espuma pouco consistente mas de boa persistência, deixando marcas no copo. No aroma também foi bem com toques leves e predominantemente maltados. É possível sentir um leve açúcar queimado e caramelo. No sabor, a carga de malte deixa ela levemente adocicada. O álcool aparece em excesso e a cerveja ficou um pouco enjoativa. O retrogosto fica mais alcoólico e licoroso, digo que fica até um enjoativo. É uma cerveja de médio corpo, com uma carbonatação média baixa que dá a sensação de whisky gelado, alcoólico e que esquenta a garganta.


Na minha opinião faltou amargor, o álcool estava em excesso o que me deixou um pouco zonzo. Vale a experiência por ser barata e colocar mais uma na coleção!

quarta-feira, 25 de maio de 2016

Trem alemão nos trilhos

Bom dia meus amigos cervejeiros, por motivo de saúde estive afastado da dura tarefa de degustador de cerveja, mas agora já estou restabelecido para novas etapas e desafios no apreciar deste saboroso liquido dourado dos Deuses.

Então para este retorno eu optei por uma cerveja que sempre quis experimentar, cerveja esta a EISENBAHN PILSEN produzida pela BRASIL KIRIN. Esta cerveja dourada de sabor agradável tem como sua principal qualidade dois pilares, ou seja, preço e sabor. É uma cerveja que está no mercado para aqueles que querem entrar no mundo da degustação das cervejas especiais e futuramento partir para as artesanais, o que é um caso mais sério.


Sua característica é sua a cor dourada, um sabor agradável e bem refrescante como pude sentir, de partida já se pode sentir o lúpulo e malte que são utilizados em sua fabricação. Percebi que ela é excelente amiga para acompanhar um churrasco no final de semana entre amigos, sua espuma perdura por um bom tempo quando a mesma esta na temperatura correta. O rótulo também é uma das belezas, com uma locomotiva a vapor estampada.

Ela também esta ligada aos esporte automobilistico com o patrocino em uma equipe de STOCK CAR, a Eisenbahn Racing Team.



Historia

Fundada em 200, atualmente pertence ao gurpo Shcincarial, produz cerveja e chopp segundo Reinheitsgebot que foi uma lei promulgada pelo Duque Guilherme IV da Baviera, em 23 de abril de 1516, que institui a lei de pureza da cerveja. O nome significa ferrovia em Alemão, por isso da imagem de uma locomotiva a vapor em seu rótulo, é uma analogia a uma antiga estação ferroviária, próximo ao edificio utilizado agora pela fábrica e pelo bar da mesma.



Ficha Técnica

Familia                Lager
Estilo                   Premium Americam Lager
Teor Alcoólico    4,8 %
Coloração            Amarela
Espuma               Baixa fermentação e percistente
Aroma                 Pão, biscoito e leve lúpulo



Harmonização

Combina com peixes delicados, mariscos, comida japonesa, salsichas e saladas, varios tipos de queijos, 



sexta-feira, 13 de maio de 2016

AC/DC A cerveja que faz você cantar I'M ON THE HIGHWAY TO HELL!!!


Bom dia meus senhores, a cerveja de hoje é de respeito, pelo menos o nome que carrega tem um puta respeito! Quando ganhei essa breja de um amigo tive que fazer uma piada: 'Será que ela é o AC/DC com o Bryan Johnson ou é com Axl Rose?' (prefiro o Bryan, rs). Polêmicas a parte sobre quem é melhor ou pior, vamos falar do que realmente interessa! 

AC/DC trata de uma convencional German Pilsner de coloração dourada, translúcida. Espuma branca, de bolhas pequenas e pouca persistência. Leve aroma remetendo a grãos de malte e lúpulo. No sabor, início levemente doce, notas de malte, cereais e grãos de malte, no final o amargor médio para forte sobressai trazendo muito lúpulo. Álcool na medida. Carbonatação média. Corpo leve para médio.
Barril e lata muito bonita!
Uma ótima cerveja pra tomar num churrascão, em um show de rock. Bastante leve, ainda assim é saborosa. Se você nunca tomou, não crie muitas expectativas, é uma boa cerveja, mas podemos colocá-la na faixa das "comuns"... Certamente bem melhor do que as comerciais brasileiras. Assim como a Duff brasileira, vale mais pela embalagem pra coleção de que experiência com a cerveja. Então a minha conclusão é que o AC/DC com o cara do assobio rs.

Ah como foi presente não sei aonde encontrar, mas provavelmente em qualquer empório especializado em cerveja possa encontrá-la. Bom final de semana confrades!

segunda-feira, 9 de maio de 2016

Fumaça e Indian Summer Pale Ale, as cervejas do Gêmeo do Mau

É impossível falar destas cervejas e de Jeppe Jarnit Bjergsø, fundador e mestre cervejeiro da Evil Twin, sem falar de seu irmão gêmeo, Mikkel Borg Bjergsø, dono da cultuada cervejaria Mikkeller. Não é a toa que o nome de sua cervejaria é Evil Twin, que em inglês quer dizer “gêmeo do mau”. Jeppe e Mikkel eram competitivos desde a infância, principalmente nos treinos de corrida da escola. Mikkel era tão bom que ganhou uma bolsa para fazer faculdade nos Estados Unidos graças ao esporte. Enquanto isso Jeppe abriu um bar de cervejas artesanais em Copenhague, o Ølbutikken. De volta a Dinamarca, Mikkel passou a ser um grande frequentador do bar do irmão e  decidiu se tornar ele mesmo um cervejeiro. Nascia, então, a primeira cervejaria cigana (sem fábrica própria) do mundo, a Mikkeller. A relação entre eles azedou quando Mikkel montou um ponto de venda próprio. Jeppe se mudou, então, para Nova York e criou a Evil Twin.

Quem quiser conhecer um pouco mais dos tipos de cervejas, entre no link abaixo e divirta-se, pois existe muita cerveja para provar.


Chega de história e vamos as cervejas, afinal de contas nos viemos aqui pra beber ou pra conversar!!!


A primeira é a Indian Summer Pale Ale, uma cerveja de aparência âmbar claro, com boa formação de espuma de media duração, de aroma e sabor cítrico. Seu corpo é baixo e bem carbonatada. Uma cerveja bem leve e refrescante que combina bem com o calor. Jeppe aproveitou o nome do estilo da IPA, India Pale Ale, para fazer um trocadilho com um fenômeno meteorológico que acontece às vésperas do inverno, o Indian Summer, que por lá é conhecido como “veranico” – inesperados dias de calor em pleno outono. A intenção era criar uma cerveja que despertasse essa sensação gostosa de ser surpreendido por um mini verão.

A outra é a Fumaça, uma cerveja de aparência âmbar brilhante, com formação de espuma bastante cremosa, de aroma e sabor defumado e doce. Seu corpo é médio, com carbonatação media e bem macia na boca. Jeppe veio ao Brasil três vezes no ano passado para encontrar  seus amigos da Tupiniquim, premiada cervejaria do Rio Grande do Sul e parceira colaborativa do dinamarquês, onde foram braçadas as cervejas Fumaça e Indian Summer Pale Ale.


De forma geral, são duas cervejas diferentes e interessantes para se tomar, não chegaram a despertar uma paixão em mim, mas merecem ser experimentadas. O que mais me chamou a atenção foi os nomes, tanto da cervejaria, Evil Twin (Gêmeo do Mau), como das próprias cervejas. Então fica a dica e se a encontrarem por aí não percam a oportunidade de experimentar estes dois exemplares do “Gêmeo do Mau”.

Indian Summer Pale Ale
Cervejaria: Evil Twin Brewing
Origem: Nova York
Estilo: Session IPA
Álcool (%): 5% ABV
Temperatura: 3 - 5 °C
Embalagens: Garrafa de 310ml
Copo ideal: Pint

Harmonização

Carnes e Hambúrgueres.





Fumaça
Cervejaria: Evil Twin
Origem: Nova York
Estilo: Smoked Lager
Álcool (%): 5% ABV
Temperatura: 3 - 5 °C
Embalagens: Garrafa de 310ml
Copo ideal: Taça e Tulipa

Harmonização

Churrasco e Carne de Porco

sábado, 7 de maio de 2016

Vivre pour Vivre, a "cagada" que deu certo.

Rótulo em alusão ao filme
Vivre Pour Vivre... pode ser um famoso filme dos anos 60 sobre um repórter que aproveitava suas viagens profissionais para curtir casos amorosos...

Vivre Pour Vivre... pode ser uma maravilhosa cerveja de Ribeirão das Neves, em Minas Gerais...

Embora eu goste de cinema, vamos aqui falar da cerveja.

Mas antes quero contar duas coisinhas curiosas:

1 - Café Jacú Bird: Trata-se de um café plantado no Espírito Santo, mas com uma particularidade: ele é moido somente depois de passar pelo intestino do Jacú... rsrs... É isso mesmo, é um café produzido com a ajuda do cocô do pássaro... É considerado o segundo café mais caro do mundo (R$ 272,00 o Kg), atrás de um produzido da mesma forma na Indonésia, com o cocô do gambá. O animal come o café e quando faz cocô, o produtor vai lá colhê-lo pra lavar e moer...

Eu e o brother Portellinha, ontem.
2 - Papo com o Portellinha: Ontem fui jantar com meus amigos e, um deles, o Maurício Portella, foi detalhista ao me relatar uma reportagem que assistiu na TV, sobre a cerveja que por "cagada" (embora uma cagada diferente da do pássaro), virou acerto. Vamos a história:

A Cagada que deu certo!

A cervejaria mineira Falke tem em seu catálogo um rótulo muito interessante, que é a Monasterium, uma Tripel ao melhor estilo. Porém, um de seus lotes azedou... é isso aí, ela azedou, estragou. O nome técnico deste efeito é "fermentação láctica". Porém os caras não jogaram fora, mas ao contrário disso, a armazenaram por mais um tempo e adicionaram jabuticaba, uma fruta que, embora diferente, poderia ser adequada para seguir o estilo das Lambics belgas, o único estilo de cerveja azeda no mundo e uma coisa que nunca havia sido produzido antes em nosso país.

Aqui a apresentação do Café Jacú Bird
Procurei na internet e vi que custa R$ 300,00 a garrafa e leva 15 dias para entregar. Além disso, eu havia feito um compromisso comigo mesmo a ficar 30 dias sem ingerir bebida alcoólica (mas ontem o Portellinha me ajudou a furar o compromisso). Fui até o empório de um amigo aqui em Campinas e o convenci a pedir por Sedex, o que deve chegar nos próximos dias.

"Então, pela primeira vez na história deste"... Opa, esquece essa frase, vamos começar de novo: então, diferentemente do que sempre fizemos, vamos soltar a matéria sobre uma cerveja que ainda não bebemos. Mas assim que a garrafa chegar, a gente posta no face se os R$ 300,00 foram bem investidos ou não. Aí, se eu me empolgar eu compro o café! 

terça-feira, 3 de maio de 2016

Os verdadeiros "sucos de cevada".

Em tom de brincadeira, fala-se muito por aí do tal suco de cevada. Claro que é uma alusão, normalmente usada ao justificar-se por beber uma cervejinha fora do contexto. "Me sirva um suco cevada" passou a fazer parte do bom humor de boteco, como se objetivando disfarçar o pedido de "mais uma". 

A verdinha Golden, com maltes de trigo e cevada.
Porém ele existe: os leitores vão conhecer os verdadeiros "sucos de cevada": As Baden Baden Golden e Baden Cristal. 

Essas cervejas claras da Baden Baden são fantásticas. Perfeitas para beber em dias quentes, preferencialmente ao redor de uma piscina. As garrafinhas de 600 ml exigem uma taça e um balde de gelo para acompanharem, principalmente por serem cervejas nobres e gourmets.

A Baden Golden, uma bebida frutada, traz perfeitamente a percepção do aroma de canela e frutas vermelhas, que em alguns casos, pode ser confundida até com baunilha. Ao beber, percebe-se que o sabor permanece na língua por algum tempo. A sensação, em especial no verão, é exatamente de estar bebendo uma taça de suco, porém com teor alcoólico. Parte do seu malte é de trigo, o que aumenta o sabor e faz combinar ainda mais com as frutas. Poderíamos então dizer que trata-se de um belo suco de trigo e cevada...

A pielsen Cristal
O outro rótulo, a Cristal, é uma pielsen autêntica. Ela é menos amarga que as tchecas, porém conserva as características das cervejas europeias de baixa fermentação. Com dourado mais claro e sabor suave, é menos frutada que sua irmã "verdinha". Esta, além de combinar com o clima quente, pode ser consumida como acompanhamento de alguns pratos mais leves e vai muito bem como "bebida de boteco", especialmente com amendoins e castanhas.

Concluindo, são cervejas leves, excelentes para quem não tolera muito amargor e indicadas para aqueles que estão começando na arte de saborear produtos de qualidade. A alusão ao "suco de cevada" se dá porque realmente dá essa sensação. E mesmo que você já esteja mais que habituado em mastigar lúpulo puro, posso lhe garantir que a experiência será positiva, afinal, um "suquinho de cevada"  não faz mal a ninguém!

PS: As cervejas Baden Baden são fabricadas em Campos do Jordão, em sua região original. Porém, a marca foi adquirida pela mega cervejaria Brasil Kirin, sem com isso perder absolutamente nada de sua qualidade.

domingo, 1 de maio de 2016

Redes neurais aprendem sobre cervejas

Zachary C. Lipton, um estudante de ciência da computação pela Universidade da Califórnia, San Diego, em colaboração com os seus colegas Sharad Vikram e Julian McAuley, desenvolveram um trabalho de pesquisa sobre a capacidade de tratamento da linguagem por meio de redes neurais de computadores. Você pode-se perguntar se os computadores estão finalmente capazes de pensar.

Mas neste instante do texto, você deve estar se perguntando: O que um projeto de pesquisa sobre redes neurais, inteligência artificial ou ciência da computação está em um post deste blog? Será que o blogueiro bebeu demais? 

Nada disso. É que Lipton e seus colegas desenvolveram uma máquina capaz de produzir textos e classificar os diversos tipos de cerveja com base em um banco de dados de textos desta natureza.

A rede neural aprende nomes próprios relacionados ao mundo cervejeiro, assim como jargões utilizados pelos cervejeiros. O mais importante é que a rede neural gera opiniões que são contextualmente relevantes. Por exemplo, você pode dizer: "Dê-me um comentário 5 estrelas de um Stout Imperial Russa", o software vai, obrigatoriamente, produzir um texto sobre as características deste tipo de cerveja. Ele sabe descrever Índia Ales como "hoppy”, Stouts como "chocolate", e Lagers Americanas como pálida ou “aguada". 



Tornar computadores capazes de pensar é uma meta que a ciência da computação têm prosseguido por um longo tempo. Na verdade, desde os primeiros dias deste campo, eles têm sonhado com o desenvolvimento de máquinas verdadeiramente inteligentes. Em seu artigo de 1950, "Computing Machinery and Intelligence", Alan Turing imaginou conversar com tal computador através de um teletipo. Prevendo o que se tornou conhecido como um teste de Turing, ele propôs que, se o computador poderia imitar uma pessoa de forma tão convincente como enganar um juiz humano, você razoavelmente poderia considerar que ele seja inteligente.

Segundo os estudantes que elaboraram este projeto, escrever um programa para produzir saídas de insumos, desta forma pode parecer muito fácil e é. A parte difícil é treinar sua rede neural para produzir algo útil, ou seja, mexer com os (talvez milhões de) pesos correspondentes às conexões entre os neurônios artificiais.

A formação requer um grande conjunto de entradas para o qual as saídas corretas já são conhecidas. É preciso também, medir de alguma forma o quanto a saída gerada desvia da saída desejada. Na máquina de linguagem de aprendizagem, isso é chamado de uma função perda. 

A matéria é muito interessante, pois demonstra a evolução tecnológica da ciência da computação, bem como a evolução dos computadores inteligentes que querem aprender sobre cervejas. Desta forma, sugiro que Lipton,seus colegas e seus computadores acompanhem os post do Bode Cervejeiro e se quiserem aprender ainda mais que participem das confrarias promovidas mensalmente no Conde Barbearia.

Para quem se interessou pela matéria original, leia-a no seguinte link: